Imagem do primeiro episódio de Shark Tank Brasil

Créditos da imagem: Divulgação/ Sony

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Shark Tank Brasil estreia 3º ano injetando emoção no mundo dos negócios

Reality que se firmou como maior audiência nacional do Canal Sony retorna com novos episódios

17.08.2018, às 17H00.
Atualizada em 17.08.2018, ÀS 17H27

Já há alguns anos que empreendedorismo deixou de ser uma palavra da moda e foi incorporada ao vocabulário cotidiano: não à toa Shark Tank Brasil - Negociando com Tubarões chega ao terceiro ano sendo um sucesso da TV paga. A atração mostra pequenos e médios empresários submetendo seus negócios ao crivo de grandes nomes do mercado brasileiro que, com base nas propostas apresentadas e no diferencial de cada projeto, pode ou não aceitar fazer investimentos neles. A premissa do reality soa como uma reunião burocrática, mas o programa essencialmente explora a busca pelo sonho de transformar pequenos negócios em empresas poderosas - foi essa expectativa que prendeu o espectador na cadeira ao longo de duas temporadas e não deverá ser diferente na terceira.

A fórmula do sucesso está, em grande parte, em personagens cativantes. Logo no primeiro episódio da nova temporada, o Shark Tank Brasil traz uma parceria entre um pai e seu filho gay em um projeto de e-commerce voltado para o público LGBT e um casal empreendedor onde a esposa está grávida de nove meses. Há uma pegada de assistencialismo que funciona muito bem: o público quer ver o sonho de pessoas mais próximas de sua realidade, que supostamente ascenderam dentro de uma lógica meritocrática, se realizando. Nisso, Shark Tank Brasil não é tão diferente em essência de programas populares como o sabático de Luciano Huck - a diferença é que, aqui, esses personagens já venceram suas provas de resistência na vida real antes de chegar ao reality.

Não é a toa que o terceiro caso do episódio, descrito pela dupla de empreendedores responsável como a “primeira oficina móvel de bikes da cidade de São Paulo”, é o caso menos cativante. Apesar de tentar embarcar no tema da mobilidade urbana, falta o drama humano que, por exemplo, tem em um pai largando a carreira tradicional para apoiar o filho gay a lançar uma empresa ligada à empoderamento LGBT. As reviravoltas das negociações também são interessantes: os participantes são testados sobre metas, faturamento, passado profissional e isso é o que vai definir se algum dos “sharks”, os tais grandes investidores, irão comprar a ideia vendida nas breves apresentações. Os pequenos conflitos entre esses gigantes de mercado, que disputam contrapropostas, também é divertido - é como ver os calouros de realitys como The Voice escolhendo um jurado a outro.

Apesar da versão nacional estar chegando agora ao terceiro ano, o formato já é consagrado no exterior há muito tempo. O programa brasileiro é inspirado no norte-americano homônimo, no ar desde 2009 - que, por sua vez, é baseado no original japonês Dragons 'Den, lançado bem antes, em 2001, há quase vinte anos. O sucesso nos Estados Unidos é indiscutível: além de estar prestes a estrear sua décima temporada por lá graças a fidelidade da audiência, o programa já recebeu seis indicações aos prêmios Emmy, na categoria Melhor Reality Show em 2013 e 2014 e, nos anos seguintes, na nova categoria Melhor Reality Show Estruturado - onde conquistou os quatro prêmios.

Se nas duas primeiras temporadas da versão americana, a audiência era de cinco milhões de espectadores, até o sexto ano o número subiu para 9 milhões, se estabilizando em cerca de 7 milhões nos anos seguintes. De acordo com o IBOPE, a tendência é que a versão nacional também siga em ascensão: o segundo ano, lançado em 2017, apresentou um crescimento de 104% em audiência em comparação à primeira temporada, atingindo mais de 5,6 milhões de pessoas no Brasil. Não por menos, já se tornou a maior audiência nacional do Canal Sony, que também é responsável por exibir a versão norte-americana por aqui.

Com apresentação de Erick Krominski, o time de sharks conta com Cristiana Arcangeli, empresária serial do segmento de moda, beleza e bem-estar; João Appolinário, fundador da Polishop; Robinson Shiba, criador e presidente da rede China In Box; Camila Farani, um dos maiores nomes em investimento-anjo do Brasil; e Caito Maia, dono da Chilli Beans. O primeiro episódio da terceira temporada de Shark Tank Brasil, vai ar no dia 17 de agosto, às 22h, no Canal Sony.

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