Reencarne | Série de terror do Globoplay terá homenagens e será completa em 8K
Informações foram compartilhados em evento nos Estúdios Globo
Créditos da imagem: Reprodução
O Globoplay se prepara para lançar em outubro duas novas séries que misturam terror e fantasia: Vermelho Sangue e Reencarne. Durante um dia de eventos nos Estúdios Globo, que contou com inauguração da Calçada da Fama da TV Globo, encontro sobre Tecnologia e Inovação e um baile de lançamento das duas séries, Juan Julian, autor de Reencarne, falou mais sobre como a série vai homenagear diversos gêneros do horror em seus episódios.
“Teremos o body horror, com a cirurgia espiritual que criamos para a série, elementos de terror folclórico, como o Homem de Palha, então teremos no último episódio uma baita perseguição em um milharal. Temos criança assombrada, Taís Araújo possuída”, contou Julian, que ainda revelou que a atriz tinha medo de filme do gênero, mas depois de “deixar o set inteiro aterrorizado”, afirmou ter perdido o pânico do terror.
“A gente pega todas essas referências que a gente chama de terror, joga num caldeirão. Ela também é bem brasileira no sentido de ter melodrama, a gente brinca chamando de terror sertanejo, a gente tem muita música sertaneja, vai pro centro-oeste, então é uma arena diferente. Quando a gente pensa nesses símbolos, nessas produções desse gênero, a gente pensa lá na gringa”, contou o autor dando mais detalhes sobre a série. “Por exemplo, o terror folclórico, que eu acho que é um gênero que a gente navega bem, a gente pensa nessas cidades do interior da Europa, com neve e gente branca, e [Reencarne] é uma série praticamente protagonizada só por pessoas pretas, com protagonismo queer, LGBTQIA+, nesse calor brasileiro, com melodrama.”
O Diretor de Tecnologia de Produção de Conteúdos da emissora, Marcelo Bossoni, revelou que a série será a primeira produção da Globo totalmente rodada em 8K. “Pelo tamanho dos arquivos, precisamos ter um cuidado muito específico pela quantidade de vezes que o material é gravado, porque seria impossível a gente pós-produzir se a gente tivesse um ritmo tradicional de produção que estávamos acostumados a fazer. Foi um desafio e estamos orgulhosos de entregar uma série desse tamanho 100% captada e pós-produzida em 8K”, disse Bossoni.
Juan Julian afirmou que os avanços tecnológicos que a Globo tem investido são importantes para a criação dessas histórias. “A gente faz um grande mix de referências e que só pôde vir a vida graças à tecnologia, à estrutura que a gente tem aqui”, disse. “Eu lembro que, durante a pesquisa, a gente se deparou em uma arena muito legal que foi a Igreja da Pirraça. A Igreja da Pirraça é uma igreja em ruínas, em Goiás. É uma sequência complicadíssima, noturna, com policial, cachorro da polícia, tiroteio, super complexo, e foi uma grande discussão na sala de roteiro se a gente mandaria o episódio com ou sem a Igreja da Pirraça. E foi incrível ver como a produção se deslocou é um nível de estrutura que é impressionante.”
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