Olhos de Wakanda | Guia dos episódios na cronologia do MCU - entenda

ATENÇÃO: Spoilers de Olhos de Wakanda a seguir!

O anúncio de Olhos de Wakanda como parte canônica do MCU deixou uma dúvida na mente dos fãs: como a série, que prometia explorar mais a fundo a história de Wakanda através dos olhos de seus guerreiros mais qualificados, vai se encaixar na cronologia do universo compartilhado do Marvel Studios?

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Com a chegada dos quatro episódios ao Disney+, na noite de hoje (1º), a resposta ficou clara: Olhos de Wakanda viaja bastante no tempo para pintar um quadro dos Hatut Zeraze, os Cães de Guerra da nação africana. Mais especificamente, cada episódio se passa em um ano diferente - quase todos eles antes do século XX, onde a maior parte da história do MCU até agora se localiza.

O Omelete detalha tudo a seguir:

Ep. 1 - 1260 a.C.

O primeiro capítulo de Olhos de Wakanda é também a “história de origem” de Noni (voz de Winnie Harlow), uma ex-Dora Milaje que é recrutada para recuperar artefatos wakandianos roubados por um general expulso do país, o Leão (voz de Cress Williams). Quando ela retorna, seus serviços são desviados para outro “departamento” do governo de Wakanda, os Hatut Zeraze, uma espécie de polícia secreta que envia agentes para todos os cantos do mundo para proteger os interesses do país.

Ep. 2 - 1184 a.C.

O segundo episódio dá um bom pulo no tempo - 76 anos, para ser exato. Noni agora está mais velha, e é diretora dos Hatut Zeraze, local de trabalho de Mennon (Larry Herron) - que, por sua vez, está operando sob disfarce no exército de Aquiles (Adam Gold) no auge da Guerra de Troia. Quando chega o momento de completar sua missão verdadeira (recuperar um artefato poderoso de Wakanda que estava nas mãos da família real troiana), ele precisa trair o amigo - talvez amante? - que lutou ao seu lado por uma década.

Ep. 3 - Era da China Imperial (séculos II a XIX d.C.)

Sim, o intervalo aqui é enorme, mas o fato é que o período imperial da China durou quase 1.700 anos, durante os quais a simbologia do dragão foi se tornando mais ou menos importante - a depender do imperador da vez -, mas nunca desapareceu. É durante alguma dessas dinastias que Basha (Jacques Colimon) busca um artefato de vibranium dentro de uma cidade murada, se envolvendo pelo caminho com uma guerreira (Jona Xiao) que pode ter uma identidade secreta.

Ep. 4 - 1896 d.C.

O último episódio da temporada se passa - na maior parte do tempo - durante o final do século XIX, quando o príncipe wakandiano Tafari (Zeke Alton) e o agente Kuda (Steve Toussaint) buscam por um artefato durante uma enorme batalha da Guerra Ítalo-Etíope, na qual a Itália invadiu e derrubou o governo de Etiópia a fim de transformá-la em uma de suas colônias. O que eles não esperavam era receber uma visitante do futuro…

Ep. 4 - 2396 d.C.

A tal visitante é a última Pantera Negra (Anika Noni Rose), que vem do século XXIV para tentar evitar um evento catastrófico: na linha do tempo tela, os eventos do primeiro Pantera Negra (2008) nunca aconteceram, e portanto Wakanda permaneceu fechada para o mundo. Assim, quando uma invasão alienígena (da perigosa raça conhecida como Horda) aconteceu, os wakandianos não lutaram com o restante da Terra, e a humanidade foi destruída. A não ser que…

Ep. 4 - 2008 d.C

A série chega ao fim revelando que o artefato de vibranium recuperado pelo príncipe e por Kuda é o mesmo machado que vemos Killmonger (Michael B. Jordan) roubar de um museu em Pantera Negra. Sem ele, o vilão não teria o impulso para tentar usurpar o trono de Wakanda, e portanto T’Challa (Chadwick Boseman) não teria decidido abrir relações diplomáticas entre o seu país e o resto do planeta. A Pantera Negra do futuro convence Tafari e Kuda a devolverem o machado à Etiópia, assegurando a “correção” da linha do tempo, e vemos brevemente Killmonger mais uma vez olhando para o machado.

Mas ei, não é curioso saber que canonicamente a Terra do MCU vai sofrer uma invasão eligenígena catastrófica por volta do ano 2400? O que Kevin Feige vai fazer com essa informação, só o tempo dirá.