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Guerreiros do Sol | Novela do Globoplay será história de amor e mulheres fortes

História é livremente inspirada na vida de Lampião e Maria Bonita e de muitos outros casais de cangaceiros

Omelete
6 min de leitura
12.05.2025, às 14H00.
Atualizada em 12.05.2025, ÀS 16H48
Guerreiros do Sol | Novela do Globoplay será história de amor e mulheres fortes

Créditos da imagem: Globo / Estevam Avellar

O Globoplay se prepara para o lançamento no próximo dia 11 de junho de sua terceira novela original: Guerreiros do Sol. Criada e escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de Rogério Gomes, a história se passa no Sertão, nas décadas de 1920 e 1930, e é livremente inspirado na vida de Lampião e Maria Bonita e de muitos outros casais de cangaceiros que cruzaram o nordeste brasileiro no período.

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O Omelete conversou com os autores da novela, que garantiram que Guerreiros do Sol será uma história de amor, família e de mulheres fortes, que veremos sob o ponto de vista de Rosa, interpretada por Isadora Cruz. “A gente aproveita esse retrato do sertão para entrar nas fazendas. Então você tem muitos aspectos de costumes que a gente revela, né, no interior desse Brasil arcaico, patriarcal e etc. A Rosa vive duas situações de opressão [...] e aí ela vira uma espécie de olhar crítico para a violência do cangaço. Ela é a narradora da trama”, contou Sergio Goldenberg.

Nesse contexto também entra a personagem de Aline Moraes, Jânia Bandeira, que é um dos exemplos de como a novela do Globoplay vai inserir pessoas e fatos reais na ficção. “Nísia Floresta é uma personagem histórica do Rio Grande do Norte, que foi prefeita, foi uma das primeiras prefeitas do Brasil e era do sertão. Então, a gente tem a Jânia, feita pela Aline Moraes, que é uma espécie de ressignificação de Nísia”, contou George Moura

Globo / Leo Rosario

Segundo os autores, Guerreiros do Sol vai mostrar o cangaço e seus personagens com a riqueza da história. “Sem determinar se o cangaceiro é herói, como em determinado momento ele foi pintado também por uma leitura mais marxista, com um pouco do cinema novo, vamos dizer assim, de Robin Hood”, afirmou Moura. Por outro lado, a história também não apontará o grupo como bandidos, deixando de lado a ideia de que o cangaceiro sempre ser um cara mau e de cara fechada. “A gente tentou e tenta com Guerreiros do Sol fazer uma, não só uma genealogia da violência, mas uma genealogia dos afetos também. O que move Josué e Rosa é o amor, é a paixão. E eles precisam sobreviver para continuarem a se amando, né? O que move esses irmãos é o amor fraterno entre eles, né? O que move essas mulheres fortes é o amor também por elas próprias e pelo outro, né? Então, acho que é legal também falar de afeto num ambiente tão árido, né? Como é o ambiente do sertão e do cangaço”, disseram ao Omelete.

O uso dos fatos históricos para inspirar a história de Josué (Thomás Aquino) e Rosa teve como bússola o livro homônimo de Frederico Pernambuco de Mello, um dos maiores especialista de cangaço no mundo. Sem ficar presa à âncora da realidade, a novela contou com o auxílio do escritor e historiador no processo de criação, principalmente do ponto de vista da verossimilhança e da construção da realidade. Os dois protagonistas são sertanejos que, por força das circunstâncias, se tornam cangaceiros. “Não é uma história de como o cangaço foi. É uma história de como o cangaço poderia ter sido. Então, há uma fabulação em torno disso, embora a narrativa seja uma narrativa de novela realista, naturalista”, disse George Moura. O autor ressaltou ainda que a intenção da história não é fazer o espectador confirmar cada fato da trama, mas que ele tenha noção de que os elementos são tirados de fontes reais de pesquisa.

Para trazer esse senso de realidade, a produção passou mais de dois meses no nordeste, em locações próximas às cidades de Piranhas e Delmiro Gouveia, em Alagoas, e Paulo Afonso e Canudos, na Bahia, além de outros cinco nos Estúdios Globo. As filmagens ocorreram em 2023, mas as pesquisas começaram bem antes, com os autores viajando para o sertão para conhecer os lugares. “Tem uma frase daquele pensador católico, Ruben Alves, que ele diz uma coisa que eu acho muito bonita: ‘Algumas pessoas levam o cachorro para passear. Eu levo meus olhos’ Então fomos juntos, rodamos aquele circuito inteiro, Serra Talhada, onde Lampião nasceu, Grota de Angicos, onde se deu a morte da maior parte do bando…”, contou Moura, que logo arrancou um suspiro de saudade de Sergio Goldenberg, mesmo lembrando que a viagem foi feita durante a pandemia e que ambos tinham que usar máscaras na hora das entrevistas.

Globo / Estevam Avellar

“Eu acho que a viagem te coloca mais no lugar do personagem. Às vezes a gente estava num lugar assim, no meio do nada, aí você fica imaginando como é que eles andavam dias naquele sol. Era uma armadura medieval, eles carregavam 20, 30 kg. Você fica se imaginando. O cara sem saber onde vai dormir, se vai tomar banho, se vai ter o comer”, refletiu Goldenberg. 

Esse lado inóspito do ambiente, utilizado como arma e proteção pelo cangaço, também estará presente na história de Guerreiros do Sol. “O Raso da Catarina, por exemplo, é um dos lugares mais secos do mundo, é tão seco quanto o deserto do Saara. Eles entravam lá e a polícia não tinha coragem de entrar, porque tinha medo de se perder e morrer de fome e de sede. A gente tem até uma situação dramática na novela que explora isso. eles entram para despistar a polícia e tentar se livrar dela. Então era uma coisa, eles eram muito destemidos e muito ousados, né? E, e grandes generais de guerra também”, adianta Moura.

O streaming não é lugar novo para Sérgio Goldenberg e George Moura. Os dois já escreveram Onde Está Meu Coração, drama estrelado por Letícia Colin e Fábio Assunção. Guerreiros do Sol vai contar com 45 capítulos divididos em blocos de 5 episódios lançados no Globoplay toda semana, a partir de 11 de junho, e terá exibições diárias no Globoplay Novelas, o antigo canal Viva. Os autores confirmaram que desde o início a produção já foi pensada dessa forma. “A gente tem ganchos fortes capítulo a capítulo e ganchos fortíssimos de cinco em cinco capítulos, por conta dessa narrativa”, contou Moura, que afirmou que cada bloco de novos capítulos virá com uma recapitulação do que aconteceu na semana anterior.

Globo / Estevam Avellar

Guerreiros do Sol foi criada e escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de Rogério Gomes, a história se passa no Sertão, nas décadas de 1920 e 1930, e é livremente inspirado na vida de Lampião e Maria Bonita e de muitos outros casais de cangaceiros que cruzaram o nordeste brasileiro no período.

A novela também conta com nomes como Isadora Cruz, Thomás de Aquino, Alice CarvalhoDaniel de Oliveira, Deborah SeccoAlexandre Nero Nathalia Dill no elenco.

A novela estreia no Globoplay em 11 de junho e contará com 45 capítulos, que serão lançados em blocos de cinco episódios cada no streaming. No Globoplay Novelas, a produção será exibida de segunda a sexta, com reprise no sábado.

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