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Séries e TV
Crítica

Stranger Things 5 é bom? Crítica do Volume 1 da série da Netflix

Série retorna preparando o terreno para a batalha final contra o vilão Vecna

Omelete
3 min de leitura
29.11.2025, às 17H21.

Stranger Things está de volta após mais de três anos de hiato entre o lançamento da quarta e da quinta (e última) temporada. Os fãs aguardaram muito por este retorno não apenas pelo apreço à série, que se tornou o maior título da história da Netflix, como também para assistir finalmente ao embate final entre Eleven (Millie Bobby Brown) e os jovens de Hawkins contra Vecna (Jamie Campbell Bower) e as criaturas bizarras do Mundo Invertido. 

O Volume 1 chega quase que como uma preparação para a batalha derradeira, mas é também a prova de que a Netflix e os irmãos Duffer, criadores de Stranger Things, sempre estiveram cientes da necessidade de encerrar a história com uma despedida épica. São quatro episódios que se dividem entre colocar os peões em seus devidos lugares no tabuleiro do confronto final e avançar com as histórias paralelas de cada um de seus protagonistas, mas sem se esquecer nunca de que Stranger Things também é, quer você goste ou não, sobre espetáculos narrativos e visuais. E o resultado desta fórmula é o melhor possível.

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Por estarem à frente da história desde o início, os irmãos Duffer souberam trabalhar muito bem a construção desta primeira parte da última temporada. Embora ainda haja a necessidade narrativa de ligar os pontos que faltam, os criadores deram espaço para que a jornada de seus personagens não se resumisse apenas à batalha contra Vecna. Mesmo com Hawkins sitiada pelo exército norte-americano e os protagonistas todos focados na preparação para encarar o vilão, todos ainda enfrentam questões pessoais - sejam elas relacionadas com a batalha entre o bem e o mal ou não.

A escolha por não abandonar o crescimento pessoal dos personagens principais favorece mais alguns do que outros. Em especial Will (Noah Schnapp) e Dustin (Gaten Matarazzo), cujas dores vão além da ameaça do Mundo Invertido. O primeiro ressurge como o verdadeiro protagonista do Volume 1, já que seu passado como o primeiro alvo de Vecna torna a ligação entre os dois muito mais forte e importante para o futuro da série, e Schnapp ganha espaço o bastante para brilhar na atuação. No caso de Dustin, o nerd ainda sofre com o luto da morte de Eddie (Joseph Quinn), e sua luta para manter viva a memória do amigo lhe traz muitas consequências.

Apesar de quanto tudo neste começo funcionar, contudo, ainda há núcleos que exigem uma certa dose de paciência do espectador. Tudo que envolve a trama do exército é batido ou pouco interessante, principalmente tratando-se da obsessão de cientistas com Eleven. A chegada da misteriosa Dra. Kay (Linda Hamilton) nem chega a trazer um frescor porque os objetivos da personagem são os mesmos de seus antecessores, e nem a falta de uma ligação emocional com Eleven, citada pelos próprios Duffer como um “diferencial” comparado com o finado Brenner (Matthew Modine), é capaz de salvar o núcleo do marasmo.

Estes pequenos tropeços não são capazes de diminuir o impacto dos eventos finais do Volume 1. Se Stranger Things se consolidou como a maior série da Netflix, é por sempre saber mesclar uma boa história com momentos épicos, e estes não faltam neste começo do fim. Nem mesmo a sensação de que o roteiro se debruçou sobre teorias de Reddit estraga o fato de que ver certas premonições de fãs ganhando vida ainda é, sim, muito empolgante.

Preparado para ser o início de uma conclusão épica, o Volume 1 eleva o nível da produção e deixa aberto o terreno para um final de série marcante. Entre revelação de segredos e criação de novos mistérios, Stranger Things certamente retorna ao cenário mainstream honrando o seu legado de maior título do streaming.

Nota do Crítico

Stranger Things

Stranger Things

2016
15.07.2016
Thriller
Criado por: Netflix
País: EUA
Classificação: 16 anos
Onde assistir:
Oferecido por

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