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Séries e TV
Entrevista

Chefe de Guerra usou capa havaiana sagrada no figurino: “Muito medo de rasgar”

Série do Apple TV+ tomou várias iniciativas para manter autenticidade na produção

Omelete
4 min de leitura
01.08.2025, às 06H10.
Atualizada em 01.08.2025, ÀS 10H13
Chefe de Guerra (Reprodução)

Créditos da imagem: Chefe de Guerra (Reprodução)

A produção de Chefe de Guerra se esforçou muito para manter a autenticidade à ambientação havaiana da trama - inclusive dando aos atores um pedaço de figurino que eles não poderiam nem pensar em estragar. 

A seguir, os criadores Jason Momoa (também astro da série) e Thomas Pa’a Sibbett, além dos atores Cliff Curtis, Temuera Morrison, Luciane Buchanan e Te Ao o Hinepehinga, falam ao Omelete sobre as dificuldades e prazeres desse processo único.

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OMELETE: Eu também li em outros lugares sobre como vocês se esforçaram para manter a autenticidade da série. Desde o diálogo até os figurinos, e as ferramentas que os personagens usam - tudo é historicamente autêntico. Vocês podem falar sobre por que esse tipo de atenção aos detalhes foi tão importante para esta série? E que tipos de desafios essa autenticidade criou?

MOMOA: O que quero dizer primeiro é que nunca poderíamos ter feito algo parecido com essa série sem a ajuda dos nossos anciões, das pessoas que sabem exatamente do que estão falando. Nós podemos criar uma história sempre que quisermos, mas precisamos dessa autenticidade, precisamos ser respaldados, precisamos ser aceitos. É outra grande vantagem de ser um contador de histórias: você consegue um atalho para aprender muito rapidamente com os especialistas de cada assunto em que você toca. Então, quero dizer, essa é a parte boa - você consegue contratar pessoas incríveis, consegue aprender mais e se aprofundar mais no personagem. Para mim, é a melhor parte do que fazemos.

SIBBETT: Sim, e especialmente porque, sabe, as pessoas de fora realmente nunca vivenciaram o Havaí dessa forma. Nossos trajes não são realmente conhecidos no mundo todo, nem nossos implementos, nossas armas e tudo mais. Então, para que pudéssemos contar a história, ela precisava de tudo isso. Não havia como fingir que éramos inteligentes o suficiente para fazer tudo isso sozinhos, sabe? Então chamamos os nossos melhores, e através deles obtivemos o melhor resultado. Isso realmente aparece na tela. A série teria sido horrível se tivéssemos que preencher as lacunas sozinhos.

Temuera Morrison em Chefe de Guerra (Reprodução)
Temuera Morrison em Chefe de Guerra (Reprodução)

CURTIS: Como ator, foi um grande privilégio. Um grande privilégio celebrar a profunda herança havaiana e trazê-la à vida na tela de uma forma que nunca foi representada antes.

MORRISON: Acho que o maior desafio para mim foi a língua. Embora os nativos havaianos e neozelandeses tenham uma profunda conexão cultural e histórica, eu realmente tive que trabalhar muito, muito duro na língua. Também foi desafiador andar pelos cenários, porque - eu vou dizer - meus pés são macios, e andar sobre a rocha vulcânica é desafiador enquanto se tenta lembrar falas em outra língua. Mas eu quero que um falante fluente de havaiano assista a Chefe de Guerra e sinta orgulho, e talvez também um arrepio na nuca ao ouvir sua língua. Para mim ,isso é muito importante. Levamos muito tempo para colocar a língua havaiana no palco mundial e,  como Cliff disse, estamos muito orgulhosos. Nós nos unimos como um povo polinésio para apoiar esta produção. 

HINEPEHINGA: A parte mais desafiadora foi lutar com aquelas capas! Elas são muito sagradas na cultura havaiana - são como uma coroa, é um artefato santo. E, por isso, ele não pode tocar o chão. Tentar fazer aquelas batalhas enormes enquanto tenta manter essas lindas capas, que foram feitas especialmente para nós, em bom estado… eu ficaria horrorizada se rasgasse uma. 

BUCHANAN: Sim, isso foi bem difícil, mas os figurinos sempre nos ajudam a ditar como encontramos nossos personagens, certo? Então, podemos ensaiar o quanto quisermos, mas tudo muda quando vestimos aqueles figurinos. E tivemos uma figurinista incrível, Caroline [Eselin], que foi muito colaborativa conosco. Ela me mostrava paletas de cores, e tentamos contar uma história através dos visuais. Meus vestidos iam ficando cada vez maiores ao longo da série, as formas e materiais mudam. Foi um trabalho incrível.

Em Chefe de Guerra, Jason Momoa interpreta Ka’iana, o herdeiro de uma linhagem real do Havaí do século XVIII, marcado por guerras entre famílias e facções, logo antes de sua unificação histórica. 

Os três primeiros episódios da minissérie já estão disponíveis para streaming no Apple TV+, com capítulos subsequentes agendados para lançamento semanal, sempre às sextas-feiras.

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