Astros da Marvel e mais assinam carta em apoio a Jimmy Kimmel
Centenas de artistas prestam apoio ao apresentador após seu afastamento
Após ser afastado da televisão por uma piada com a morte de Charlie Kirk, o apresentador Jimmy Kimmel recebeu apoio de diversos astros de Hollywood em uma carta conjunta assinada em sua defesa. Entre os nomes estão astros de Vingadores e Thunderbolts*.
“Agora nos encontramos na era McCarthy moderna, enfrentando exatamente o tipo de censura governamental severa que nossa Constituição proíbe legitimamente. O silenciamento de Jimmy Kimmel e a perseguição aos meios de comunicação por meio de processos judiciais e ameaças às suas licenças evocam memórias sombrias da década de 1950”, disse Anthony D. Romero, diretor executivo da União Americana pelas Liberdades Civis, que organizou a carta, em sua declaração. “Devemos lembrar, no entanto, que o senador McCarthy foi finalmente desonrado e neutralizado quando os americanos se mobilizaram e o enfrentaram. Devemos fazer o mesmo hoje porque, juntos, nossas vozes são mais altas e, juntos, lutaremos para ser ouvidos.”
A lista possui mais de 400 nomes, e é encabeçada por astros como Meryl Streep, Jennifer Aniston, Jamie Lee Curtis, Jason Bateman, Florence Pugh, Julia Louis-Dreyfus, Maggie Gyllenhaal, Regina King, Diego Luna, Lin-Manuel Miranda, Natalie Portman e mais.
Tudo sobre o caso Jimmy Kimmel
Kimmel estaria se preparando para uma reunião com a Disney no começo desta semana. A Disney estaria interessada em tê-lo no ar novamente, mas pediu para que ele reduza o tom em suas declarações políticas e retórica. A empresa também tem convesado com o grupo de mídia Nexstar & Sinclair sobre conduzir o show, caso ele retorne (via Bloomberg).
A decisão de suspender o programa foi tomada pela ABC após a Nexstar, uma das principais donas de TVs locais dos Estados Unidos, contando 28 afiliadas da emissora, adiar a série pelo futuro imediato. Recentemente, o presidente da Comissão Federal de Comunicações, Brendan Carr, ameaçou tomar medidas contra as afiliadas da ABC após Kimmel sugerir que o suspeito do tiroteio em Kirk era um seguidor de Donald Trump durante seu monólogo de terça-feira.
Os comentários originais de Kimmel foram os seguintes: "Chegamos a novos níveis baixos no fim de semana, com a gangue MAGA tentando desesperadamente caracterizar o garoto que assassinou Charlie Kirk como algo diferente de um deles e fazendo tudo o que pode para ganhar pontos políticos com isso." Então, na quarta-feira, Carr foi a um podcast onde criticou Kimmel e declarou que as afiliadas deveriam "rebater" a ABC e dizer, na prática: "Olha, não vamos mais transmitir Kimmel até que vocês resolvam isso, porque corremos o risco de ter a licença revogada pela FCC se continuarmos a publicar conteúdo que acabe se tornando um padrão de distorção de notícias."
A empresa Nexstar emitiu um comunicado explicando que o programa está adiado por tempo indeterminado. "Os comentários do Sr. Kimmel sobre a morte do Sr. Kirk são ofensivos e insensíveis em um momento crítico do nosso discurso político nacional, e não acreditamos que reflitam o espectro de opiniões, visões ou valores das comunidades locais em que atuamos", disse Andrew Alford, presidente da divisão de radiodifusão da Nexstar. "Continuar a dar ao Sr. Kimmel uma plataforma de transmissão nas comunidades que atendemos simplesmente não é do interesse público no momento, e tomamos a difícil decisão de interromper seu programa em um esforço para deixar que as mentes mais calmas prevaleçam enquanto caminhamos em direção à retomada de um diálogo respeitoso e construtivo."
Até o momento, não foi comunicado quando Kimmel deve retornar com o programa.
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