No Rio2C, Presidente da Ancine diz que audiovisual nunca teve tanto recurso

O diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Alex Braga, participou de um painel no Rio2C nesta quinta-feira (13). Na ocasião, o executivo conversou com o produtor Leonardo Edde, da Urca Filmes, e falou sobre os desafios da indústria e das metas para o audiovisual nos próximos anos. 

Braga falou sobre o investimento de mais de R$ 1 bilhão para produções audiovisuais brasileiras este ano, que ele disse ser o maior historicamente. Com a recriação do Ministério da Cultura desde janeiro, a Ancine, que seguiu trabalhando independentemente das gestões, ampliou suas oportunidades de captação e de investimento em projetos nacionais, como explica o presidente da agência: “Somos indutores do desenvolvimento industrial e isso independe de ideologia ou posicionamento econômico e social. Basta olhar outros países mais, ou menos, liberais — todos adotam políticas de incentivo e regulação para o seu produto cultural e patrimônio intelectual”, afirmou. 

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Durante o papo, Braga também reafirmou que a agência vai fomentar cada vez mais o cinema e suas salas, mas sem preterir a TV e o streaming. “O fato é que as obras, quando passam pelas salas de cinema, potencializam a sua circulação e alcance. Por isso, tivemos sim um cuidado especial nessa reformulação da política com as salas de cinema”. 

Vale ressaltar ainda que, junto da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, a Ancine tenta, no Congresso, uma atualização da lei de cotas para obras nacionais e independentes nas salas de cinema, na TV e também no streaming. Braga diz que há projetos de incentivo para todos os tamanhos de tela, mas lembra que “esse passo do incentivo, tem o contrapasso da regulação. Temos que garantir a presença do conteúdo brasileiro”.

*O repórter viajou a convite do Rio2C

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