Roteirista comenta o retorno de Donna Troy
Roteirista comenta o retorno de Donna Troy
Uma
das super-heroínas mais queridas do mundo dos quadrinhos, Donna
Troy, ou simplesmente Tróia – a Moça-Maravilha
original - retornará em julho numa minissérie escrita por Phil
Jimenez, desenhada por José Luis Garcia Lopez e
finalizada por George Pérez. Como os leitores devem se
lembrar, Donna teve sua história reescrita algumas vezes depois de Crise
nas Infinitas Terras, e foi morta por um robô do Super-Homem fora de
controle em Dia
de Formatura, o encontro dos Titãs com a Justiça Jovem.
Um fã apaixonado pela jovem heroína, Jimenez já escreveu e desenhou Tróia em diversas oportunidades, desde os tempos das Tropas Titãs futuristas até sua temporada como responsável pelo gibi da Mulher-Maravilha. Em recente entrevista, o artista comentou sua admiração pela personagem, a história de sua ressurreição e seu papel no futuro do Universo DC. “Donna me agradava por razões diversas: Tanto em sua origem pré como na pós-Crise, ela tem significativa ligação com a mitologia grega. Donna é ligada a diversas lendas ancestrais. Além disso, seja no Universo DC pré ou pós-Crise, ela tem parecentesco com a Mulher-Maravilha, sua irmã adotiva. Isso é realmente divertido - ela é a irmãzinha da Diana. Eu também era atraído porque ela era bem direcionada, gentil, realizada como estudante e profissional. Ela era uma super-heroína que sabia quando e onde usar sua força – e mais importante, quando não usar. E, finalmente, Donna também era ‘perfeita’, ou tentava ser, dentro de suas limitações. Ela nunca foi boa como líder de uma equipe, por exemplo. Quando era mais novo, eu entendia essa compulsão e me identificava com Donna”.
Sobre o que ocorreu após sua “morte”, o autor explicou que Donna retornou aos Titãs do Mito em Nova Cronos: “ela agora é a Deusa da Lua. Então eu acho que ela passou a um novo estado de existência. Sobre o que ela tem feito desde então, nós certamente veremos na minissérie – está tudo ligado a The Rann-Thanagar War e à sobrevivência dos próprios deuses. Ela está numa missão para o qual foi designada quando criança, mas que só agora começou a se lembrar. Se nós vamos fazer uma história de Donna Troy, ela tem que ter Asa Noturna, Estelar, Arsenal, Rapaz-Fera, Ravena, Cyborg e a Moça-Maravilha, certo? Eles foram convocados através de um aliado...”.
“Essa história não tenta reescrever a origem de Donna mais uma vez. Pretende apenas dar a ela um novo papel vital no Universo DC mostrando a força de seu caráter e não a complexidade de seu passado”, finaliza Jimenez.