Quarteto Fantástico | 5 melhores HQs do grupo

Trilogia Galactus

A parceria Jack Kirby e Stan Lee redefiniu os rumos da Marvel e o maior exemplo da criatividade da dupla está entre as HQs 48 e 50 da principal família da Casa de Ideias. A publicação apresenta ninguém menos que Galactus e seu arauto, o Surfista Prateado. Antigamente era mais raro um arco durar várias HQs, mas essa publicação quebrou o molde e solidificou o vilão como uma das principais ameaças do Universo da editora.

Fantastic Four #51

Ao invés de focar em aventuras intergalácticas ou grandes vilões, a HQ é muito mais pessoal e tenta mostrar o lado humano do Coisa. Ricardo Jones, um homem que odeia Reed Richards, absorve os poderes de Ben Grimm para invadir o edifício Baxter e eliminar seu rival. Porém, ao fazer isso, ele transforma Grimm mais uma vez em humano. Depois de tentar avisar seus amigos, ele decide aproveitar a normalidade para pedir Alicia em casamento, mas antes de conseguir fazer isso Jones acaba morrendo e o herói recupera seus poderes.

Fantastic Four #12

O grupo contou com diversos escritores e desenhistas, mas é difícil ignorar o trabalho fundamental de Lee e Kirby. A dupla realizou o sonho de muitos fãs nessa edição, quando finalmente colocou o Hulk para enfrentar o Coisa.

Fantastic Four #67-70, #500 – Unthinkable

Mark Waid e Mike Wieringo fizeram uma das histórias mais impressionantes da equipe no início dos anos 2000. Na HQ, o Doutor Destino sacrifica seu primeiro amor, Valeria, e reconstrói sua pele em uma nova armadura encantada. Utilizando a única força incompreensível para Richards – a mágica – o vilão faz uma série de torturas no grupo, deixando o Quarteto literalmente destruído. A HQ serviu para dividir a equipe que, mais tarde, voltaria ainda mais unida.

Julgamento de Galactus

John Byrne criou nos anos 80 uma das publicações mais interessantes do grupo. Nela, Reed Richards poupa a vida de um enfraquecido Galactus, pois acredita que o vilão é apenas mais um ser fazendo o possível para sobreviver. Porém, seu ato de compaixão permite que o monstro coma o planeta natal dos Skrulls e o líder do Quarteto vai a julgamento pela morte de sete bilhões de pessoas. É uma ideia interessante e mostra o herói tentando se defender com ideias cientificas.