Michael Turner, o célebre desenhista de heroínas gostosas que despontou nos anos 90, faleceu na última sexta-feira. Com 37 anos, Turner sofria há oito de condrosarcoma, um câncer que ataca os ossos e as cartilagens do corpo, e já havia perdido parte dos ossos na região da pélvis. Ele passou por vários períodos de remissão e cirurgias nos últimos anos, e não sobreviveu à última recaída.
O desenhista foi co-criador de Witchblade, parte de uma onda de bad girls nos quadrinhos, em 1995, para a Top Cow. Tornou-se uma celebridade do mercado em questão de meses, o que o levou a uma personagem própria, Fathom, em 1998.
michael turner
Em 2002, Turner deixou a Top Cow para fundar sua própria editora, a Aspen MLT Inc., para onde levou Fathom e criou séries como Soulfire e Ekos. Na época, ele já sofria com o câncer, o que marcou a editora como uma das mais atrasadas do mercado.
Foi a partir da Aspen que Turner estabeleceu contratos de trabalho com a Marvel e a DC Comics, para as quais produziu inúmeras capas especiais nos últimos anos, além de vez por outra desenhar páginas internas (como de Superman/Batman e o prometido Ultimate Wolverine). A capa de Uncanny X-Men #500, que sai em julho nos EUA, é um exemplo.
O futuro da Aspen sem Turner ainda não foi decidido. A editora enviou um comunicado à imprensa convidando fãs a fazerem doações, em nome de Turner, à American Cancer Society e à Make-a-Wish Foundation.
Blogs e sites de notícias estão cheios de homenagens a Turner. Uma das mais interessante é a de Brad Meltzer, escritor de Crise de Identidade e Liga da Justiça - duas séries para as quais Turner fez capas. Leia aqui.
(o)gradecimento: Renato Rêgo
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