Em
27 de maio de 1897, foi publicada uma das maiores obras primas da literatura
fantástica: Drácula, de Bram Stoker.
Livro e autor tornaram-se famosos em todo o mundo graças a diversas reedições e traduções, bem como adaptações para outras mídias como teatro, cinema e quadrinhos. A esta última modalidade pertence Dracula do francês Frank Hippolyte Meynet, HQ em dois volumes que faz parte da coleção Carrément BD da editora Glénat.
Pouco conhecido no mundo dos gibis, Hippolyte escreve, desenha e cuida da colorização. Seu trabalho anterior foi o livro ilustrado Monsieur Paul, voltado para o público adulto e publicado pela Alain Beaulat Editeur, em 2002.
Dracula tem 52 páginas coloridas e foi lançando no início de outubro na França. No álbum, destaca-se o processo de ilustração empregado por Hippolyte, com base na técnica de raspagem, que consiste em se raspar uma folha de fundo preto até que surjam os espaços em branco. O resultado é espantoso e tem arrancado elogios de críticos de arte que comparam seus desenhos à consagrada arte do mestre Gustave Doré, do século XIX. Exagero ou não, isso pode ser conferido pelos freqüentadores da livraria Temps Libre, de Paris, onde as gravuras do gibi estarão expostas até o dia 31 de outubro.
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