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 |  Após ter perdido uma boa fatia de mercado para a Viz Communications, que, especializada em “mangás”, lançou Pokémon nos Estados Unidos, a Dark Horse Comics resolveu contra-atacar. Respeitada pelos fãs de séries japonesas, a editora saltou na frente e em junho lançou o primeiro número da nova mania de “monstrinhos”. Trata-se de Digimon, que reúne as aventuras do garoto Tai e seus amigos, presos em Digiworld, um mundo digital, onde encontram diversos seres fantásticos e poderosos, conhecidos como “monstros digitais” (daí, a abreviatura, Digimon). De início, o roteiro é mais bem trabalhado do que o de Pokémon, cujas atrações são o jovem Ash e o monstrinho Pikachu. Digimon, por sua vez, tem criaturinhas mais interessantes, cujos poderes ainda não foram totalmente definidos, e maiores reviravoltas ao longo da história. Se a revista em quadrinhos acompanhar o sucesso que o desenho animado está alcançando, a Dark Horse terá uma mina de ouro nas mãos. Por esta razão, a editora se arrisca a lançar duas edições da revista a cada mês. O número um chegou às lojas especializadas em quadrinhos dos EUA no dia 14 de junho, e o segundo, no dia 28. Cada edição terá 32 páginas coloridas, ao preço de US$ 2.95. A adaptação está sendo feita pela equipe interna da Dark Horse, em parceria com Andy Kuhn e o brasileiro Daniel Horn. |
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