O diretor Todd Philipps divulgou detalhes da nova versão do Coringa que chegará em breve aos cinemas. O filme mostrará Joaquin Phoenix como o Palhaço do Crime e ele se juntará a nomes como Cesar Romero, Jack Nicholson, Heath Ledger e Jared Leto – cada um com uma versão única do personagem.
Hiena
Uma das versões mais estranhas do vilão. Em uma época onde Marvel e DC constantemente faziam crossovers, um dos mais interessantes envolveu a mistura de personagens das duas editoras. Com isso, nasceu o Garra das Trevas, uma mistura entre o Batman e o Wolverine. Seu principal rival, claro, é uma mistura entre o Coringa, a Arlequina e o Dente de Sabre. A aparência é mais parecida com do personagem da Marvel, enquanto as cores lembram mais o Palhaço do Crime.
Ao longo dos anos, o vilão teve diferentes versões nos quadrinhos, que vão desde criações mais realistas até misturas com personagens da Marvel. Confira agora 10 versões do Coringa nas HQs:
Coringa (Cavaleiro das Trevas)
A obra clássica de Frank Miller mostra como o Coringa depende do Homem-Morcego para sobreviver. A ligação do vilão com o Cavaleiro das Trevas é tão forte que, a partir do momento em que Bruce Wayne aposenta o herói, o Palhaço do Crime entra em estado catatônico e passa seus dias em uma cadeira, sozinho. Ele só consegue encontrar motivos para viver mais uma vez quando o Batman volta pra ação. O visual de Miller é especial e o terno branco, diferente do terno roxo clássico, dá um outro clima ao personagem.
O Coringa com o rosto colado (Novos 52)
Na fase dos Novos 52, o Coringa vai para o Asilo de Arkham para encontrar o Mestre das Bonecas com apenas um objetivo em mente: que ele remova sua face. Ele, então, cola sua pele na sua cela, escapa e some por um ano. Porém, ele retorna mais assustador do que nunca ao matar 19 policiais de Gotham somente para recuperar seu rosto. Ele, então, pretende matar os principais aliados do Homem-Morcego pois acredita que eles deixaram seu rival mais fraco. Ao mesmo tempo que reforça a insanidade do vilão, a história deixa implícito a eterna paixão do Palhaço do Crime pelo Homem-Morcego.
Martha Wayne (Flashpoint)
No futuro alternativo criado a partir de Flashpoint muitas mudanças aconteceram no Universo DC. A principal delas é que Bruce Wayne morreu ao invés de seus pais e isso transformou a vida deles completamente. Thomas Wayne vira o Batman e começa a combater o crime de uma maneira muito mais brutal que seu filho, enquanto Martha Wayne não consegue superar a morte do garoto e enlouquece. Como não consegue sorrir, ela corta sua boca em forma de sorriso e passa a aterrorizar Gotham como a Coringa – a principal rival de seu marido. É uma versão muito mais pesada do Palhaço do Crime, mas que no fundo nunca esqueceu seu lado mãe pois, ao saber que é possível trocar sua vida pela de Bruce, ela faz seu ex-marido prometer que fará de tudo para reescrever o passado para que Bruce viva.
Coringa de Azzarello e Bermejo
A versão de Heath Ledger virou rapidamente uma das mais conhecidas do personagem e ela ganhou os quadrinhos na HQ Coringa, de Brian Azzarello e Lee Bermejo. O visual é muito parecido com o de Ledger e muitos acreditaram que a publicação sofreu influência do filme, mas os criadores trabalharam na história por dois anos antes de sua publicação. A HQ é contada pelos olhos de Jonny Frost, um dos capangas do vilão que vai busca-lo em Asilo de Arkham e mostra como o Coringa comanda o submundo de Gotham.
O Coringa que não ri (Renascimento)
Tom King explorou muito pouco o Coringa no início de sua fase por trás do Cavaleiro das Trevas, mas o autor mostrou uma das versões mais interessantes do personagem ao apresentar o Coringa em Guerra de Piadas e Charadas, arco que se passa nos primeiros dias de Bruce Wayne como o Batman. Na história, o Palhaço do Crime não consegue rir desde o aparecimento do vigilante, começa a matar pessoas e dá início a um confronto contra o Charada para decidir quem terá o direito de assassinar o Homem-Morcego. A HQ conta com algumas cenas fantásticas do vilão, como ele olhando no espelho tentando sorrir. Essa versão é mais cruel e aceita inclusive se machucar para tentar encontrar um sorriso na ironia de morrer em um acidente.
Bat-Coringa
Criado por Scott Snyder, essa é uma das versões mais recentes do vilão e apareceu pela primeira vez em Noite de Trevas: Metal – arco que está em fase de publicação no Brasil. Segundo o escritor, o personagem é o resultado de um dos maiores pesadelos do Batman e nasceu em um mundo onde o vilão conseguiu destruir a polícia de Gotham, acabou com todos os outros rivais do Homem-Morcego e começou uma onda de assassinatos. Por conta disso, o herói perde a cabeça e decide matar o Palhaço do Crime, quebrando o seu pescoço. Contudo, ao mata-lo, o Cavaleiro das Trevas é infectado com a toxina que o transformará no próximo Coringa e como consequência da transformação assassina a Batgirl, o Asa Noturna, o Robin Vermelho e o Capuz Vermelho. Depois, parte para Torre de Vigilância onde mata a família do Superman na frente do herói. O personagem foi um dos destaques do mega-evento e, agora, ganhará uma minissérie solo – leia mais.
Coringa de Louco Amor
A versão da série animada clássica rapidamente tornou-se uma das mais conhecidas do vilão e foi no programa que foi apresentada uma personagem que mudaria a vida do Palhaço do Crime: a Arlequina. A HQ foi criada por Bruce Timm e Paul Dini, os nomes por trás do sucesso televisivo, e detalhou o relacionamento conturbado e abusivo entre os dois. Ao mesmo tempo que essa versão conta com os traços mais infantis da televisão, ela também mostra o lado sádico do Coringa e como ele pode ser cruel.
Coringa (A Piada Mortal)
Provavelmente a versão mais conhecida do vilão. O texto de Alan Moore deu uma nova luz ao personagem e mostrou um lado pouco explorado de seu passado e de sua mente. Trabalhando com flashbacks, o autor explora o período da vida do vilão onde ele era apenas um comediante tentando dar uma vida melhor para sua esposa grávida. O envolvimento com gângsteres e as escolhas erradas o colocam na vida do crime, da loucura e ao longo da HQ ele tenta provar que todos conseguem enlouquecer se receberem o “incentivo” correto. A ideia por trás da história foi explorada por Christopher Nolan em Cavaleiro das Trevas.
Coringa, o Cavaleiro Branco
A publicação de Sean Gordon Murphy mostrou um novo lado do vilão e expôs o pior do Batman. Na HQ, o Coringa encontra remédios que conseguem lhe dar sanidade, começa a estudar e se torna um político preocupado em Gotham City, ao mesmo tempo que o Cavaleiro das Trevas passa a ser a principal ameaça da cidade. Essa versão mostra o Palhaço do Crime sem maquiagem e revela o que aconteceria se ele conseguisse focar no lado certo da lei. O principal detalhe é o “verdadeiro” nome que o autor decidiu dar ao Coringa: Jack Napier, o mesmo do gângster de Jack Nicholson no Batman de Tim Burton.
