Morre Assata Shakur, escritora, poetisa e madrinha de Tupac, aos 78 anos
Fundadora do Exército da Libertação Negra, escritora estava exilada em Cuba
Créditos da imagem: Reprodução
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba comunicou, nesta sexta-feira (26), a morte de Assata Shakur, ativista norte-americana pela emancipação da população afro-americana, ex-membro do Partido dos Panteras Negras e madrinha do rapper Tupac Shakur.
Ela faleceu aos 78 anos em Havana, onde viva em exílio desde 1984. Nascida no bairro do Queens, em Nova Iorque, ela começou a sua carreira política na faculdade, e ao final dos anos 1960, entrou para os Panteras Negras.
No partido, ela ajudou a implementar diversas ações sociais na região do Harlem, como clínicas comunitárias e programas de alfabetização. Shakur também se engajou com ideais teóricos do socialismo africano. Em 1970, ela se tornou fundadora e líder do Exército da Libertação Negra, que acabou se tornando alvo de repressão do FBI.
Shakur chegou a ser incluída na lista de terroristas mais procurados, e após ser vítima de uma emboscada policial em 1973, ela foi detida e condenada à prisão perpétua. Na sua biografia, ela relata ter sido alvo de abusos físicos e psicológicos durante o cárcere.
Com ajuda dos Panteras Negras, ela fugiu da prisão em 1979 e partiu para seu exílio em Cuba. Assata Shakur era poetisa e escritora.
Excluir comentário
Confirmar a exclusão do comentário?
Comentários (0)
Os comentários são moderados e caso viole nossos Termos e Condições de uso, o comentário será excluído. A persistência na violação acarretará em um banimento da sua conta.
Faça login no Omelete e participe dos comentários