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Oscar 2020 | Tudo sobre 1917

A sinopse, o elenco, as indicações e muito mais sobre o drama da Primeira Guerra Mundial

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1 min de leitura
21.01.2020, às 10H00.
Atualizada em 21.01.2020, ÀS 15H50

1917, filme de Sam Mendes (Beleza Americana), é uma das grandes surpresas do Oscar 2020. A produção, que estreou em dezembro de 2019 nos Estados Unidos, foi conquistando público e críticos aos poucos, através do boca a boca. Com isso não fez feio na lista de indicados da premiação. O longa conquistou seu espaço entre nomes de peso, como Era Uma Vez… em Hollywood, Coringa e O Irlandês, com 10 indicações, como Melhor Filme, Melhor Roteiro Original e mais.

Mesmo antes da cerimônia já se consagrou nas demais premiações, com sete vitórias entre Globo de Ouro, Critics’ Choice, PGA e MPSE. Com um histórico desses, 1917 se tornou uma verdadeira força a ser reconhecida no Oscar 2020.

Confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre 1917:

Sinopse

Ambientada no penúltimo ano da Primeira Guerra Mundial, a trama narra a jornada de dois soldados britânicos que são encarregados de atravessar a Terra de Ninguém e adentrar o território inimigo para alertar seus aliados sobre uma armadilha - caso contrário, 1600 vidas serão perdidas. O filme é conduzido por uma série de planos-sequência, dando a noção de uma cena contínua, e a trama é parcialmente inspirada por eventos reais contados por Alfred Mendes, avô do diretor que lutou no conflito.

Trailer

Elenco principal

DEAN-CHARLES CHAPMAN é cabo Blake, soldado britânico com interesse especial em cumprir a missão lhe dada pelo comando do exército inglês, já que seu irmão - o tenente Joseph Blake (Richard Madden) - está entre os militares que correm o risco de serem pegos na armadilha inimiga. Curiosamente, tanto Chapman quanto Madden atuaram em Game of Thrones, da HBO, interpretando respectivamente Tommen Baratheon e Robb Stark.

GEORGE MACKAY é o cabo Schofield, que é escolhido por Blake para acompanhá-lo na jornada pelo território inimigo. Como não tem o mesmo envolvimento familiar na questão que o seu companheiro, tenta impedir Blake de tomar decisões impulsivas. McKay é conhecido por ter estrelado Capitão Fantástico (2016), ao lado de Viggo Mortensen.

A trama é carregada pelos dois personagens, mas o filme conta ainda com participações especiais de Colin Firth, Mark Strong, Andrew Scott, Benedict Cumberbatch, entre outros.

Direção e Roteiro

Sam Mendes dirige 1917, seu nono filme. O cineasta ficou conhecido por comandar Beleza Americana em 1999, longa estrelado por Kevin Spacey e Mena Suvari, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Diretor. Desde 2000 o diretor não é indicado à premiação mas, nesse tempo, comandou longas como Estrada para Perdição (2002), Soldado Anônimo (2005) e também dois filmes da era Daniel Craig na franquia 007, Skyfall (2012) e Spectre (2015). Entre 2012 e 2018, o cineasta explorou seu lado de produtor televisivo, e cuidou da produção-executiva de projetos como The Hollow Crown, Penny Dreadful, Britannia e Informer.

Mendes, que se inspira nas memórias de seu avô veterano da Primeira Guerra Mundial, também assina o roteiro ao lado de Krystyn Wilson-Cairns. A roteirista trabalhou com o diretor em Penny Dreadful, e já trabalha em seu próximo projeto: Last Night in Soho, filme de terror dirigido por Edgar Wright (Baby Driver, Scott Pilgrim, Todo Mundo Quase Morto).

Onde ver?

Enquanto 1917 foi lançado no Natal de 2019 nos Estados Unidos, a distribuição nos cinemas brasileiros só começa a partir de 23 de janeiro. Para aproveitar o interesse causado pelas premiações, algumas sessões antecipadas ocorreram pelo Brasil nos dias 18 e 19 de janeiro.

Bilheteria

O filme ainda está em cartaz nos EUA, e também sequer estreou em muitos territórios, mas já arrecadou mais de US$140 milhões mundialmente. Desse valor, US$80 milhões são só de bilheterias norte-americanas.

Prêmios que já recebeu

1917 se tornou um queridinho das premiações, juntando 35 indicações entre Oscar, Bafta, Globo de Ouro, Critic’s Choice, DGA, PGA, WGA e MPSE. Até o momento, embolsou sete vitórias:

  • Globo de Ouro: Melhor Filme de Drama e Melhor Direção;
  • Critics’ Choice: Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Edição;
  • PGA (Sindicato dos Produtores): Melhor Produção
  • MPSE (Sindicato dos Editores de Som): Melhor Diálogo/ADR

Indicações no Oscar 2020

Já no Oscar, 1917 disputa em 10 categorias - uma a menos que Coringa, mas o mesmo número que Era Uma Vez… em Hollywood e O Irlandês. São elas:

MELHOR FILME | Essa é a primeira vez em 20 anos que um filme de Mendes é indicado à categoria principal do Oscar. Caso ganhe, ele sobre ao palco junto com os produtores: Pippa Harris, que teve 14 indicações em premiações ao longo de sua carreira, muitas pelo seu trabalho na série Call the MidwifeJayne-Ann Tenggren Caççum McDougall, cujas todas 6 indicações que tiveram na carreira foram por 1917, mas que trabalharam nos dois últimos 007

MELHOR FOTOGRAFIA | Quem assina a direção de fotografia do longa é Roger Deakins, um dos profissionais mais renomados do cargo. Deakins já teve 15 indicações ao Oscar a partir de 1995, tendo trabalhado com diretores como os Irmãos Cohen, Denis Villeneuve e mais. Essa é sua segunda indicação por um trabalho com Mendes, já que foi nomeado ao prêmio em 2013 por 007 - Operação Skyfall. Curiosamente, caso ganhe, será apenas sua segunda vitória, já que levou sua primeira estatueta só em 2018, por Blade Runner 2049.

MELHOR DIREÇÃO | A única vitória de Mendes no Oscar é em Melhor Direção, quando ganhou em 2000 por Beleza Americana.

MELHOR CABELO E MAQUIAGEM | Naomi Donne, Rebecca Cole e Tristan Versluis compõem a equipe indicada pela categoria técnica. Enquanto essa é a primeira indicação de todos ao Oscar, os três já tiveram seus nomes em outras premiações: no Hollywood Makeup Artist and Hair Stylist Guild Awards, prêmio do sindicato de maquiadores, Donne foi consagrada duas vezes por seu trabalho em Os Excêntricos Tenenbaums (2001) e Rei Lear (2018); Versluis venceu um Emmy por Game of Thrones; e Cole foi indicada ao Latino Entertaiment Journalists Association Awards por Bohemian Rhapsody (2018).

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL | Thomas Newman é o responsável pela trilha de 1917, e é um frequente colaborador de Sam Mendes. Ao lado do diretor, Newman já foi indicado por compor para Beleza Americana, Estrada Para Perdição e 007 - Operação Skyfall. Ao total, tem 15 indicações ao Oscar, mas nunca venceu.

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | A dupla prestigiada pela categoria é veterana de premiações. Dennis Gassner, o designer de produção, tem 61 indicações entre Oscar, Bafta e outros, com destaque para seu trabalho em Blade Runner 2049, Na Natureza Selvagem (2014) e Soldado Anônimo. Já Lee Sandales, o decorador de set, tem 21 indicações por Cavalo de Guerra (2011), e também dois filmes de Star Wars, sendo O Despertar da Força (2015) e Rogue One (2016). Caso vençam por 1917, será o primeiro Oscar de ambos.

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | Oliver Tarney e Rachael Tate respondem pela indicação. Tarney já foi indicado 35 vezes em várias premiações, e Tate tem 4 indicações em sua carreira, muitas dessas por Perdido em Marte (2016), em que a dupla trabalhou junta.

MELHOR MIXAGEM DE SOM | Assim como Tarney, o editor de som Mark Taylor também foi prestigiado por Perdido em Marte, e tem um total de 28 indicações em premiações - incluindo uma vitória pela minissérie de guerra Band of Brothers. Já Stuart Wilson, indicado ao lado de Taylor, tem 44 indicações em sua carreira, por trabalhos como Operação Skyfall, Cavalo de Guerra e Star Wars: Os Últimos Jedi.

MELHORES EFEITOS VISUAIS | A equipe de efeitos especiais é composta por três artistas. Guillaume Rocheron, que tem 19 indicações na carreira e um Oscar por As Aventuras de Pi; Greg Butler, veterano de franquias como Harry Potter e O Senhor dos Anéis, com 16 indicações; e Dominic Tuohy, que tem 17 indicações em sua carreira - duas ao Oscar só na edição deste ano, onde compete tanto por 1917 quanto por Star Wars: A Ascensão Skywalker.

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL | Sam Mendes pode ter vencido apenas um Oscar, mas o cineasta tem 64 indicações através das várias premiações. Já a co-roteirista Krysty Wilson-Cairns tem apenas três indicações em sua carreira - todas por 1917.

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