Fiona Harvey, suposta stalker da vida real que inspirou a trama de Bebê Rena, afirmou que a Netflix nunca entrou em contato com ela após o sucesso da série iniciar uma perseguição dos fãs em busca de sua identidade.
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Chris Daw KC, um advogado que trabalha com Fiona Harvey para construir um processo contra a plataforma de streaming, confirmou a declaração em entrevista ao Deadline. Segundo o defensor, Harvey também vai processar o criador da série Richard Gadd e a produtora Clerkenwell Films.
"Retratar alguém como um criminoso condenado que cumpriu pena de prisão, quando isso não é verdade, é um caso bastante claro de difamação, pois pode causar sérios danos à reputação dessa pessoa", disse Daw. "Existem leis rigorosas sobre o uso da imagem de uma pessoa para ganho comercial, especialmente nos EUA, que não parecem ter sido consideradas."
O chefe de política da Netflix no Reino Unido, Benjamin King, foi questionado sobre a série na semana passada, durante uma audiência do comitê no Parlamento britânico. Ele manteve a posição de que [Bebê Rena] se trata de uma "história verdadeira" e disse que a Netflix tomou "todas as precauções razoáveis para proteger as identidades."
Na trama, o protagonista Donny (Gadd), um bartender que sonha em se tornar um comediante, começa a ser perseguido por uma stalker chamada Martha. A história é inspirada nas experiências de Gadd, que anos atrás sofreu com a perseguição de uma mulher.
Bebê Rena está disponível na Netflix.
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