Linda Fairstein, a promotora de justiça no caso que inspirou Olhos Que Condenam, está processando a Netflix pela forma que foi retratada na minissérie. Em documento obtido pelo TMZ, Fairstein nega praticamente toda sua parte na premissa do programa, como manipular os fatos, usar expressões racistas e esconder evidências que provariam a inocência dos Cinco Exonerados.
Segundo Fairstein, sua personagem - vivida por Felicity Huffman - é “uma vilã racista e sem ética que está determinada a prender crianças inocentes de cor, custe o que custar”. Por conta disso, ela está processando a plataforma e também as roteiristas Ava DuVernay e Attica Locke por difamação.
A Netflix rapidamente respondeu a matéria do TMZ, afirmando que tomará o lado da minissérie. “O processo leviano de Linda Fairstein não tem mérito algum. Nós pretendemos defender Olhos Que Condenam vigorosamente, assim como Ava DuVernay, Attica Locke e a incrível equipe por trás da série.”
Baseado em uma história real que tomou conta dos EUA, Olhos que Condenam narra o caso notório de cinco adolescentes negros, rotulados como os Central Park Five, que foram condenados por um estupro que não cometeram. Todos os episódios já estão disponíveis - leia a nossa crítica.
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