Cena da Parte 5 de La Casa de Papel

Créditos da imagem: Divulgação/Netflix

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La Casa de Papel retorna com ação frenética e voltas ao passado

Quinta temporada da série promete ritmo intenso

30.08.2021, às 04H01.
Atualizada em 30.08.2021, ÀS 09H01

La Casa de Papel pode não ser Missão: Impossível nem a franquia 007, mas já entregou uma boa dose de adrenalina ao longo de suas quatro partes -- e, se os dois primeiros episódios vistos pelo Omelete a convite da Netflix forem um bom indicativo, a Parte 5 vai levar a ação da série espanhola a um outro ritmo, ainda mais frenético.

Tiros, bombas, lutas e até um lança-chamas dominam os episódios, dedicados a mostrar como a situação do Professor (Álvaro Morte) e de seus “atracadores” está se complicando após o triunfal retorno de Raquel (Itzar Ituño) -- que humilhou a polícia -- e o fato de o cabeça do grupo ter sido encontrado pela inspetora Sierra (Najwa Nimri), ao fim da parte 4. O criador Álex Pina não economiza no sangue nem nas balas, e consegue criar um forte senso de perigo, especialmente no segundo capítulo, que passa como se num piscar de olhos.

Os planos mirabolantes que se tornaram a marca da série também voltam a dar as caras, mas a história, desta vez, ousa imaginar o oposto: e se nem sempre houver uma alternativa possível? É uma mudança bem-vinda, que deixa uma base intrigante para os capítulos seguintes.

Em outra mudança, não tão bem-vinda, os conflitos internos do grupo são deixados de lado neste começo, o que pode ser um pouco frustrante a quem esperava algum tipo de resolução ou, também, por mais confusão. Afinal, esses embates entre os ladrões sempre foram um dos elementos mais interessantes e divertidos da série. Há indícios de que o drama pode se intensificar mais à frente, mas será necessário pagar para ver.

Em vez de desenvolver esse aspecto interno, a trama se ocupa de flashbacks para apresentar Rafael (Patrick Criado), filho de Berlim (Pedro Alonso), e René (Miguel Ángel Silvestre), antigo namorado de Tóquio (Úrsula Corberó). O primeiro, embora não faça muito até onde vimos, parece se encaixar facilmente na história, principalmente quando descobrimos que ele é um engenheiro, com especialização em ciber-segurança. O outro, no entanto, ainda não disse exatamente a que veio -- sabemos que ele é o namorado que Tóquio perdeu antes do primeiro roubo, mas depois do primeiro episódio da série ele pouco foi mencionado; para onde será, então, que irá essa volta ao passado?

O saldo dos dois primeiros episódios, porém, é positivo: a tensão palpável e o ritmo frenético dão uma boa introdução para a última temporada da série e, ao final do segundo, até o espectador mais relutante vai querer dar mais uma espiadinha no que o futuro guarda para “La Banda”.

 

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