Chad Michael Collins em O Atirador: Extermínio Final

Créditos da imagem: O Atirador: Extermínio Final/Divulgação

Netflix

Crítica

O Atirador: Extermínio Final

Recém chegada à Netflix, produção de 2017 se assume filme b e diverte com frases de efeito e momentos sangrentos

01.04.2020, às 17H52.
Atualizada em 01.04.2020, ÀS 19H02

Na última década, o cinema se tornou um lugar bastante disputado e arriscado para franquias que não dão retornos absurdos. É por isso que muitas delas, especialmente as de gênero, encontraram vida nova nos lançamentos direto-para-DVD, como Brinquedo Assassino e Anaconda. Quem também fez isso fora do terror é O Atirador, que começou nas telonas em 1998, mas se manteve na ativa através de filmes menores para públicos seletos. Agora, O Atirador: Extermínio Final (2017), o sexto capítulo dessa franquia, chega ao catálogo da Netflix.

Apesar de continuar os eventos de O Atirador Fantasma (2016), o longa funciona bem como um capítulo individual ao acompanhar o atirador de elite Brandon Beckett (Chad Michael Collins) em uma missão em Bogotá. A operação, em parceria com o departamento de narcóticos da Colômbia, dá errado quando os agentes caem em uma emboscada e são alvejados por um sniper rival. As suspeita de um inimigo infiltrado aumenta a tensão entre as equipes, enquanto Beckett parte em busca do outro atirador.

Extermínio Final não é lá muito inventivo e executa de forma padrão um thriller militar com toques de espionagem. Mas em momento algum o filme finge ser mais do que realmente é, e tira bastante aproveitamento de seus clichês. O suspense é bem construído, e as reviravoltas, ainda que não sejam tão originais, divertem. O que mais evidencia o quão tudo é autoconsciente são os diálogos, um mar de frases de efeitos que claramente divertiu os atores no set. Nem mesmo Billy Zane, que atuou em Twin Peaks e Titanic (1997), consegue evitar o deboche. Como resultado, as performances são leves e caricatas o bastante para dar personalidade à um roteiro morno.

O que realmente surpreende no longa é a sua produção. Com exceção das transições amadoras e meio confusas, é visível que o diretor Claudio Fah entende de como fazer cada centavo render e dá uma estética bastante convincente à obra. O verdadeiro destaque são os efeitos práticos, que não economizam na sanguinolência para mostrar o destrutivo do poder de fogo do protagonista e também de seus inimigos.

O Atirador: Extermínio Final poderia facilmente ser mais um título barato de DVD, mas o bom controle da tensão, cenas de ação decentes e uma pegada assumida de filme B criam uma experiência honesta. Não é algo forte o bastante para sair de casa e correr aos cinemas, mas é divertido o suficiente para não desperdiçar um domingo em casa.

Nota do Crítico
Bom
O Atirador: Extermínio Final
Sniper: Ultimate Kill
O Atirador: Extermínio Final
Sniper: Ultimate Kill

Ano: 2017

País: Estados Unidos

Duração: 93 min

Direção: Claudio Fäh

Roteiro: Chris Hauty

Elenco: Tom Berenger, Chad Michael Collins, Billy Zane

Onde assistir:
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