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Séries e TV
Entrevista

Casamento às Cegas Brasil: Camila Queiroz diz que 5ª temporada é a mais “fogosa”

Camila e Klebber Toledo contaram ao Omelete o que mais os surpreendeu na temporada 50+

Omelete
9 min de leitura
10.09.2025, às 05H30.
Atualizada em 10.09.2025, ÀS 11H42
Camila Queiroz e Klebber Toledo na 5ª temporada de Casamento às Cegas Brasil

Créditos da imagem: (Divulgação/Netflix)

A quinta temporada de Casamento às Cegas Brasil traz uma novidade inédita para o reality show que tem várias versões ao redor do mundo: desta vez, 100% dos participantes tem mais de 50 anos.

Apresentadores desde a primeira temporada, Camila Queiroz e Klebber Toledo contaram ao Omelete como foi receber a novidade. “A gente vibrou desde o começo. A cada temporada, eu acho que a Netflix traz algo fresco, sabe? Uma nova proposta. Porque também é uma forma da gente continuar conectado com o público e o formato não cansar ninguém", declarou a atriz.

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Para Klebber, esse é um dos diferenciais brasileiros. “O nosso time é precioso nas escolhas, trazendo pessoas que realmente representam o Brasil. Pessoas com muita pluralidade, com histórias muito diferentes. É muito maneiro ver essa mistura toda que eles conseguem fazer e [como consequência] a gente conseguir trazer tantos temas necessários e reais pra nossa sociedade", explicou ele.

Acostumados com participantes mais jovens, os apresentadores contaram o que mais os surpreendeu na mudança de idade. “Isso da maturidade é um ponto pra gente. Não em todos, mas em algumas pessoas você fala, ‘caramba, eu achei que com 50 a gente estaria um pouco mais maduro, né?’", brincou Camila. "Mas temos que lembrar que a gente se torna imaturo em certas situações nas quais a gente não sabe lidar. A gente tá colocando eles ali numa situação nova", defendeu Klebber.

Os participantes, inclusive, se manifestaram sobre estarem se sentindo “jovens de novo”. “E eles são muito fogosos, né? Eles são muito quentes, né? É muito interessante", analisou Toledo. Queiroz concordou: “Olha, eu arrisco dizer que é a temporada mais fogosa de Casamento às Cegas.”

Os primeiros quatro episódios da quinta temporada já estão disponíveis na Netflix. Os próximos quatro serão liberados no dia 17 de setembro, e os últimos dois chegam no dia 24.

Leia a entrevista completa com Camila Queiroz e Klebber Toledo:

Omelete: Qual foi a reação inicial de vocês quando vocês ficaram sabendo que essa seria uma edição diferente, 50+? O primeiro instinto foi ficar na dúvida de como que ia ser ou falar "meu Deus, que legal, bora"?

Camila: Não, a gente vibrou desde o começo. A cada temporada, eu acho que a Netflix traz algo fresco, sabe? Uma nova proposta. Porque também é uma forma da gente continuar conectado com o público ali, né? E o formato não cansar ninguém.

Klebber: Se você olhar, a gente tá na nossa quinta temporada. Que é uma delícia, é uma honra a gente fazer a nossa quinta temporada. Mas se você olhar os outros, né? Nos outros países, mesmo nos Estados Unidos, eu falo muito o quanto a gente, o nosso time é precioso nas escolhas, né? Trazendo pessoas que realmente representam o Brasil. Pessoas com muita pluralidade, com histórias muito diferentes. Lugares diferentes, entende? É muito maneiro ver essa mistura toda que eles conseguem fazer. E a gente conseguir trazer tantos temas necessários, reais pra nossa sociedade. A gente sempre lida muito com a questão do machismo. A gente, infelizmente, já teve caso de gordofobia. Então a gente vem trazendo temas que a gente precisa debater na nossa sociedade. E ao mesmo tempo, o fio condutor disso é o amor. É uma busca por um parceiro, por uma história linda. Pra gente viver junto pra sempre. Então, acho muito especial. E acho que 50+, vem pra mostrar o quanto o Brasil é inovador. É corajoso mesmo. E tá aí colocando um novo formato.

Omelete: O Casamento às Cegas já trouxe à tona temas muito importantes ao longo de todas as temporadas, né? Como vocês veem essa comunicação de temas tão importantes dentro de um reality show?

Camila: Eu acho que a gente tá sempre levantando esses temas da sociedade. Como a gente tá falando de vidas reais e de pessoas reais, né? Que estão sendo filmadas ali na sua intimidade, num momento tão intenso da sua vida. Que é essa conexão, com esse amor e tudo. Eu acho que esses temas acabam acontecendo naturalmente, né? Nada do que já aconteceu até hoje foi pensado ou planejado pra que a gente trouxesse essa pauta para o programa, né? Desde as primeiras temporadas que a gente cumpre um papel como sociedade ali também pra trazer reflexões e mostrar nessa temporada, por exemplo, né? Que a gente vê que às vezes... Como é que eu posso dizer isso? Que certos costumes nos acompanham por muito tempo.

Klebber: Na questão de sociedade, a forma que foi ensinado. A forma como a gente foi educado. 

Camila: Pra gente também entender através da TV o que a gente aceita e o que a gente não aceita mais. E aquelas pessoas que estão ali são reflexos daquelas pessoas que estão na rua que você vai encontrar num barco ou num aplicativo de relacionamento, em alguma coisa. Então, a gente mostra muito como a vida real tá acontecendo, né? Quem que tá aí no mercado, né?

Klebber: E o mais importante não é só mostrar. É falar sobre. A gente tem que falar sobre coisas que são horríveis pra sociedade. Não é só falar do que é bom, do que é legal. Não é só contar da viagem, da comida.

Camila: É trazer reflexão, de fazer pensar também.

Klebber: E, ao mesmo tempo, você encontra um caminho. Às vezes você olha ali e fala 'Puxa, eu tenho isso na minha família.' E aí ver como que a pessoa lidou. Como no nosso trabalho, quando a gente não tá apresentando. É que, no caso, a gente deu a sorte de cair num reality onde é um experimento. Mas quando a gente fala que a gente tá fazendo um personagem a gente também tá trazendo um serviço social. Como artista, somos anarquistas sociais de chacoalhar, de ver que o negócio precisa ter uma bagunça ali. Então, acho que isso daí é muito especial pra gente.

Omelete: Em cinco temporadas, vocês já têm algumas coisas, eu imagino, que são familiares pra vocês. Mas eu fico imaginando se ainda é possível não se envolver tanto com a história dos personagens ali. Vocês já têm técnicas para não se envolver tanto?

Camila: Eu acho que eu fui aprendendo a separar as coisas a cada temporada porque acho que nas primeiras a gente vivia aquilo com muito mais intensidade.

Klebber: Primeira, segunda, terceira...

Camila: É, mas eu acho que fui aprendendo a não sofrer porque é o que o Klebber até estava dizendo agora há pouco. A gente vê coisas que a gente quer dar palpite, que a gente quer falar que é nada, não é isso que vai acabar com a sua relação. Tem hora que você quer falar alguma coisa mas não pode, a gente tem que se manter quietinho ali.

Klebber: E mais que isso. Tem pessoas que você se identifica mesmo.

Camila: Mas o Klebber, eu acho que hoje você se apega muito mais do que eu.

Klebber: Mas é porque eu sou apegado. Eu gosto de ver coisas bonitas, eu gosto de ver a coisa dar certo. Eu adoro que dá certo. Eu acho que eu faço questão de acreditar. Eu acredito nas pessoas, eu acredito que as pessoas realmente querem ser aquilo que elas dizem que elas querem ser. E eu acho que não adianta se a gente se fechar o tempo inteiro, porque tudo é assim. As pessoas falam o que a gente quer ouvir mas não fazem o que falam. Então eu acho que eu não posso me fechar de jeito nenhum, eu quero acreditar em você quero que você seja uma pessoa maravilhosa. Se você não for... É uma decepção sim, mas eu prefiro me decepcionar e viver o bom do que isolar e deixar de viver. É isso.

Camila: É, mas é difícil.

Klebber: Eu sofro por não virar amigo deles também. Eu falo às vezes eu quero virar amigo ali...

Camila: Porque na hora que você está conectado com eles, a gente quer sair pra jantar, a gente quer ir pra live. Não pode seguir no Instagram porque senão a gente vai entregar aqueles seus participantes. A gente não pode ter relação com eles.

Klebber: Não posso nem falar pra eles que eu não posso ter relação com eles, porque também o que eu vou falar? Aí a gente conversa ali, pô, super legal não, vamos se falar aí, aí eu não falo. É terrível, mas quando estreia a gente pode tudo.

Omelete: Uma coisa que me surpreendeu nessa nova temporada é que, por exemplo, eu imaginava que a idade ia trazer mais talvez uma maturidade pra eles resolverem algumas coisas, mas ainda tem algumas rixas, intrigas. E aí eu queria saber de vocês, se teve algo que vocês estavam esperando que acontecesse de um jeito e foi pra um caminho muito diferente ou algo que aconteceu exatamente como já aconteceu das outras vezes, sem mudar a idade.

Camila: Isso que você disse da maturidade é um ponto pra gente. De a gente, não em todos, mas em algumas pessoas você fala, caramba, eu achei que com 50 a gente estaria um pouco mais maduro, né? Mas algumas pessoas ainda não muito e a gente descobre isso assistindo o programa.

Klebber: E também a gente tem que lembrar que a gente se torna imaturo em certas situações nas quais a gente não sabe lidar. A gente tá colocando eles ali numa situação nova pra eles e, de certa forma, provavelmente o jeito dele paquerar uma pessoa seria de outro jeito. Aí, de repente, ele tá ali e ele tem que falar, tem que jogar com o que tem. Então, vai pra um... Sabe? Eles mesmos falam ali dentro. 'Pô, tô me sentindo um garoto de novo.' Ah, tô me sentindo o que que é isso? Esse frio na barriga, essa ansiedade. E eles são muito fogosos, né? Eles são muito quentes, né? É muito interessante.

Camila: Olha, eu arrisco dizer que é a temporada mais fogosa de Casamento às Cegas.

Klebber: Mulherada dando um show. Mulherada arrebentando. Mulherada tirando onda. E não é à toa que é um projeto todo feito com mulheres, as nossas diretoras, roteiristas, nossa chefona Elisa lá da Netflix, a galera que tá aqui com a gente. É um projeto liderado por mulheres. Tá vendo? Então, tem profundidade.

Omelete: Klebber, então, pra puxar nisso, você sendo um dos poucos homens ali no meio de tantas mulheres, o que você aprendeu nesse processo?

Klebber: Bruna, eu só tenho mulheres em volta de mim. Pessoal que trabalha comigo, Camila, minha cunhada, as cachorras. Até os pets são fêmeas. Então, eu acho que eu sempre tive um olhar muito mais atento. Eu acho que tudo vem de vocês, né? Então, eu acho que eu tenho já um respeito diferente. Eu falo que essa terra não chama mãe terra à toa. É mãe mesmo. Mulher, geralmente, vai ter um olhar que, mesmo que você não concorde, eu acho que você tem que escutar e entender onde é que tá esse ponto de vista. Porque, geralmente, não é um ponto de vista extremamente do próprio umbigo, não é egoísta. Então, eu acho que, assim, mantenha seus ouvidos abertos porque a maioria das mulheres também gosta de conversar e eu também adoro conversar. Então, é ótimo. Vamos pra cima. E a gente sempre aprende.

 

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