Fiona Harvey, suposta stalker da vida real que inspirou a personagem Martha de Bebê Rena, voltou a disparar contra a Netflix e confirmou que irá processar o serviço de streaming por ter tido a sua privacidade violada com o sucesso da série.
Em comunicado oficial (via Deadline), Harvey disse que a repercussão da série, que virou fenômeno na Netflix, causou "danos incalculáveis à sua saúde, reputação e às perspectivas de emprego" depois que ela foi identificada por fãs como a suposta stalker da vida poucos dias após a estreia de Bebê Rena.
A declaração de Harvey refe-se explicitamente às evidências fornecidas pelo chefe de política da Netflix no Reino Unido, Benjamin King, em uma audiência de um comitê seleto no Parlamento britânico na semana passada. Ele disse que Bebê Rena era uma "história real do horrível abuso sofrido por Gadd nas mãos de uma perseguidora condenada."
Ainda segundo o comunicado, a mulher afirma que ela e seus advogados estão montando um caso "contra todos aqueles que mentiram e usaram sua imagem para ganhar grandes somas de dinheiro para si próprios". Harvey, no entanto, nega que seja a perseguidora de Gadd na vida real.
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Na trama da série, o protagonista Donny (Richard Gadd), um bartender que sonha em se tornar um comediante, começa a ser perseguido por uma stalker chamada Martha. A história é inspirada nas experiências de Gadd, que anos atrás sofreu com a perseguição de uma mulher.
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