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Bebê Rena | Richard Gadd se defende de processo da Martha da vida real

Criador da série reafirmou que história é "largamente real"

Omelete
3 min de leitura
30.07.2024, às 10H01.
Cena de Bebê Rena (Reprodução)

Créditos da imagem: Cena de Bebê Rena (Reprodução)

Richard Gadd respondeu oficialmente ao processo de Fiona Harvey, a mulher que inspirou a personagem Martha na sua série Bebê RenaHarvey recentemente processou Gadd e a Netflix por divulgar "mentiras brutais" sobre ela na série, em que a personagem Martha se torna stalker do barman interpretado por Gadd.

Em uma declaração judicial anexada ao processo, obtida pela Variety, o roteirista e ator reafirmou que a história mostrada na série é "largamente real", embora tenha admitido que Bebê Rena não é "uma reconstrução perfeitamente exata" dos eventos que transpiraram entre ele e Harvey.

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De acordo com Gadd, ele e Harvey se conheceram em 2014, quando ele trabalhava no pub Hawley Arms, em Londres (Inglaterra). Pouco depois da primeira interação entre os dois, Harvey "memorizou a agenda de turnos em que Gadd trabalhava, e passou a ficar sentada no bar por horas quando ele estava lá".

O comportamento de Harvey se tornou alarmante com o tempo, segundo o roteirista, que alega que ela o assediou (apalpando seu bumbum sem permissão, por exemplo), mentiu para outros clientes do bar dizendo que os dois tinham tido relações sexuais, e se tornou fisicamente violenta quando ele a confrontou sobre um suposto caso anterior de stalking pelo qual ela tinha sido condenada.

Depois desse incidente em específico, Gadd diz que passou a se esconder de Harvey sempre que ela aparecia no pub, mas que ela apareceu várias vezes no prédio onde ele morava, e seguiu entrando em contato através de "milhares de e-mails, centenas de mensagens de voz e até cartas escritas a mão". Todas essas comunicações incluíam insultos gráficos e conteúdo sexualmente explícito, segundo o roteirista.

O comportamento inapropriado de Harvey só foi inibido quando Gadd foi à polícia (após uma tentativa anterior, onde os oficiais da lei britânicos o desaconselharam a denunciá-la) e conseguiu uma advertência de assédio contra ela. A última comunicação entre os dois supostamente aconteceu em 2014, quando Harvey o enviou uma última carta escrita à mão, com um par de calcinhas dentro do envelope.

"Eu senti medo. Eu entrei em pânico e me tornei paranoico. Ficava aterrorizado quando precisava pegar o metrô e o ônibus, porque podia encontrar com ela. Estava genuinamente preocupado com a possibilidade de Harvey me machucar, ou machucar os meus pais. As ações dela tiveram um impacto físico e psicológico intenso em mim. Foi uma época estressante, que durou muitos anos, sem nenhum respiro", caracterizou Gadd em sua declaração.

Nos documentos anexados ao processo, os advogados do roteirista e da Netflix também incluíram declarações de Craig Seymour, ex-chefe de Gadd no Hawley Arms, e de Laura Wray, a esposa do falecido político Jimmy Wray (a suposta vítima anterior da mulher), certificando a veracidade das acusações contra Harvey.

O processo de difamação corre na justiça britânica, com Harvey pedindo US$ 170 milhões em danos morais.

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