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U2: <i>How to dismantle an atomic bomb</i>

U2: <i>How to dismantle an atomic bomb</i>

TT
22.12.2004, às 00H00.
Atualizada em 01.01.2017, ÀS 03H02
How to dismantle an
atomic bomb
U2

Há duas décadas, cada novo lançamento de Bono Vox e cia, vinha acompanhado de enorme expectativa - não apenas do público, mas da crítica também. O que não faltam são exemplos de discos como War (1983), The unforgettable fire (1984) e Rattle and hum (1988), que marcaram época e até hoje são citados como inspiração por tantas bandas que vieram depois.

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No entanto, desde meados da década de 90, quando lançaram Zooropa, o quarteto irlandês não demonstra a mesma força de antes. Marketeiros que são, continuam fazendo o maior alvoroço a cada novo trabalho (desta vez, por exemplo, se apresentaram de surpresa numa rua de Nova York), mas a verdade é que o som também não é mais o mesmo, as letras parecem menos "inspiradas" e o cansaço de mais de 25 anos de estrada vem tomando conta da banda.

O comentário das revistas gringas de que How to dismantle an atomic bomb é um "revival" dos anos 80, em parte, tem sua razão de ser. A principal característica do álbum é a linha forte de guitarra que permeia todas as faixas. The Edge com certeza está em forma e os riffs lembram mesmo coisas como "Ill follow" ou "Eletric Co". Mas é só isso. As 11 faixas soam mornas demais para serem comparadas aos velhos tempos dos irlandeses. O primeiro single, "Vertigo" é a mais animada.

De resto, temos uma sucessão de baladas. Tudo muito bem produzido, impecável, mas sem a energia necessária para empolgar. É certo que nada disso vai perturbar os fãs de carteirinha e o disco vai vender - já está vendendo - muito bem, obrigada. E este parece ser o problema. Não é mais preciso se empenhar para agradar. O público que tem e o status de superbanda não escorrem pelo ralo de uma hora para outra e Bono, Edge, Adam e Larry sabem disso muito bem.

Entre as faixas mais bacanas estão "Sometimes you cant do it on your own" e "Yahweh". Vale também baixar da internet "Fast cars", bônus que saiu exclusivamente na versão do Reino Unido e que, por um erro na hora da prensagem dos encartes, consta como se fizesse parte da versão nacional.

Legal também é a versão que vem acompanhada de um DVD, que contém videoclipes e um documentário sobre a banda. Coisa para fã mesmo. Pena que a edição, com o livro escrito pelos próprios músicos, com fotos e tal, só chega por aqui numa cara versão importada.

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