R. Kelly sofre overdose na prisão; entenda o caso

O cantor de R&B R. Kelly retornou para a solitária em uma prisão na Carolina do Norte após ter sido hospitalizado com uma suposta overdose de remédios, segundo um documento do seu advogado, que alegou que as autoridades do Conselho Prisional local estão conspirando para matar Kelly em um esquema de assassinato de aluguel. 

Robert Sylvester Kelly, foi levado para o hospital universitário da faculdade de Duke em Durham, na Carolina do Norte, após uma dose letal do seu medicamento ter sido dada para ele por funcionários da prisão onde ele cumpre pena, no Instituto Correcional Federal em Butner, na Carolina do Norte. 

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 "O Sr. Kelly precisa da intervenção deste tribunal. Sua vida, na verdade, depende disso", escreveu Beau Brindley, o advogado do cantor. Segundo o documento, o homem de 58 anos acordou no dia 13 de junho com pontos pretos na sua visão. Kelly tentou se levantar, porém caiu no chão. Ele então teria engatinhado até a porta da cela e perdido consciência, com o documento dizendo que a equipe do presídio havia dado uma "quantidade de overdose" de remédios no dia 12 de junho.

Ele foi levado para o hospital universitário da faculdade de Duke logo após os médicos da prisão não conseguirem assistir a ele. Kelly permaneceu no hospital por dois dias e, segundo seu advogado, seria submetido a uma cirurgia para retirada de coágulos sanguíneos, o que significaria que o detento permaneceria internado por duas semanas. No entanto, quando os policiais designados para atender Kelly no hospital informaram os funcionários da FCI Butner sobre isso, "em menos de uma hora, policiais armados entraram em seu quarto e o retiraram".

Antes da overdose, Kelly foi colocado na solitária depois de seus advogados alertarem a corte sobre um possível esquema para matá-lo, alegando que três agentes do Departamento Penitenciário estavam envolvidos em um plano de assassinato de aluguel que resultaria na morte do cantor vencedor do Grammy por outro detento; a petição solicitava que ele fosse transferido para prisão domiciliar, o que foi solicitado e rejeitado.

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Mikeal Glenn Stine, o homem a quem supostamente foi oferecida liberdade para matar o cantor, disse a Kelly "que sua vida estava absolutamente em perigo", afirma o documento judicial. "Agentes federais solicitaram o assassinato de R. Kelly porque ele pretende expor a corrupção subjacente aos seus processos federais. Apresentamos nossa petição para garantir que eles fracassem", escreveu Brindley em um comunicado.