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Música
Artigo

Poison on the rocks

Letras que eu não entendo - Parte II

LT
12.09.2003, às 00H00.
Atualizada em 29.01.2017, ÀS 07H05

Já que a última Poison trouxe à tona uma indagação coletiva, inspirada pela enormidade de missivas dos fãs dos Engenheiros do Hawaii a esta pacata colunista, abro a segunda edição do debate com uma mensagem que intensificou e iluminou meus pensamentos:

De Marina Vergueiro Leme

Sensacional a sua coluna (Letras de música - 18/07).

Taí uma pergunta que me faço toda vez que paro em frente a uma obra abstrata: Isso é arte?

Acho que o importante é a sensação que aquilo nos causa, ou seja, se eleva ou não a alma, se nos faz transgredir, transcender de alguma forma. Então, não tem que ser explicada, sensações não foram feitas para serem explicadas, embora o autor da obra tenha sempre que saber o que está fazendo. Mas isso, é claro, é um caso à parte... a maioria é um grande chute, uma rasgueiragem (Nota do editor: neologismo ou alguém explica?) sem compromisso algum com o conteúdo, dizer por dizer, sem saber o que realmente se tem para dizer, se é que se tem algo a dizer...

Talvez o cinema, cansado do american way esteja se rebelando e dizendo alguma coisa que valha a pena... mas as outras seis primeiras, infelizmente estão perdendo feio para a sétima arte.

Ah, preciso dizer que essa música do Skank me faz lembrar demais o Guilherme Arantes... ou seja, você pode imaginar o quanto eu gosto desse som, né?

Omelete Recomenda

Bem, não ando vendo trangressão alguma na música nacional. Elevação da alma? Sinto que a minha é movida por algo mais criterioso. Transcender? Pode ser que sim... pelo menos, este parece ser o objetivo de algo como Mary Cristo, dos Tribalistas:

Já nasceu o Deus menino
E as vaquinhas vão mugindo
Blim blom, blim blom
Blim blom, nylon


Mary, Mary, Mary, Cristo
Cristo, Cristo, Mary, Mary
Esta noite olham por nós
Anjos, cantam de lá do céu


Carneirinho me dá lã, mé
Passarinhos de manhã, né
Cantam
Tudo tão bom
Papai Noel
Momo do céu




Acho que peguei o lance! Blim blom, blim blom, nylon. Repita essas palavrinhas mágicas entoando assim um mantra... Blimmmmm, Blommmmm, Nylonnnn... Certeza que em cinco minutos você alcança o Nirvana, transcende os valores materiais e ainda corre o risco de encontrar os próprios Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown fazendo o mesmo. Sim, porque eles devem estar por lá, ou em qualquer dimensão equidistante, para escrever coisas tão... distantes do nosso mundo. E o pior, desta vez não é possível culpar apenas o Carlinhos Brown. O encarte não especifica o culpado pelos versos, mostrando que foram três cabeças que compactuaram desta idéia. Veja bem, estamos falando dos Tribalistas, trio brasileiro recordista em indicações ao Grammy. Ah! O encarte, bonito por sinal, traz uma informação muito mais preciosa: Marisa Monte - assobio, Arnaldo Antunes - assobio, Carlinhos Brown - assobio. Se eu não soubesse disso, não ia conseguir viver!!! Vale ressaltar a evolução de Brown: em Mary Cristo ele toca caixinha de música... escuta, alguém me explica por que de repente caixinha de música se tornou tão vanguardista?

Neste caso, não questiono só o talento. Questiono principalmente os fins. Para que diabos serve uma música como Mary Cristo? Como a Marina ali em cima, reiterando minha idéia, colocou: o autor tem de saber o que está fazendo. Será que eles sabiam? Ou será que estavam apoiados na irresistibilidade de um produto embalado pela consagrada Marisa Monte, o mais-respeitado-lá-do-que-aqui Carlinhos Brown e o às-vezes-dá-uma-dentro Arnaldo Antunes?

Por falar em Arnaldo Antunes, se é para a obra ser auto-explicativa, fico com Cabeça Dinossauro, música do terceiro álbum dos Titãs. Ele é co-autor da letra, junto de Paulo Miklos e Branco Mello.

Relembrar é viver:

Cabeça Dinossauro
Cabeça
Pança de Mamute
Pança
Espírito de Porco

Nonsense total? De alguma maneira, naquela época (o álbum é de 1986) aquilo fazia sentido. Ou será que, repentinamente, tornei-me uma chata querendo achar sentido em tudo? Ok. Cabeça Dinossauro me causava sensações, eu sinto energia na letra, sinto verdade. Mary Cristo? Eu sinto coisas também... vontade de sumir, constrangimento, ânsia e, sim, uma elevação na alma à medida em que consigo achar que até eu, mera colunista, poderia fazer algo melhor.

Não, não me tornei alguém que quer encontrar sentido em tudo. A verdade é que em alguns momentos preferia ser descerebrada ou surda. Dois exemplos de como às vezes é melhor não entender:

A cera - O Surto

Eu tava alí
Ela também, ela também estava ali
Tava parada e olhando para mim
A conversar com um chegado bem do meu lado
Me encorajando a chegar junto dela



Falar pra ela sobre a minha intenção
Antes que se esqueça costurei meu cabeção
Eu vou me levantar
Vou lá onde ela está
Falar pra ela



Um rosto lindo e um sorriso encantador
E o jeitinho de falar que me pirou
Que me pirou o cabeção
Que me pirou

E ela era show
E o piercing dela refletia a luz do sol
Os olhos dela me indicavam a direção
Cabelo ao vento
Meus olhos sempre atentos
A seus movimentos
Que piração










Acho que é hora de uma aproximação
De um diálogo sobre essa condição
Esta história de pirar meu cabeção
Meu cabeção


O lance do piercing, para quem não entendeu, revela um sinal dos tempos, ok? Marca uma época, categoriza A Cera como um clássico da juventude que aí se encontra. Não acredita? Ellen Roche (aquela modelo e atriz), quando participou da Casa dos Artistas, chorava copiosamente quando escutava A Cera... É, ela se lembrava do namorado. Fico imaginando a quantidade de bolachas que eu pensaria em dar (pensaria, porque chegar às vias de fato é um tanto deselegante) se um chegado chegasse junto dizendo que eu estou lhe pirando o cabeção. Sem comentários.

Para fechar bem, falemos dos detentores do título de A maior banda brasileira de rock n´roll, forrocore, hardrastapé e trip-roll enquanto existiram: os queridos Raimundos. Não nego que enquanto não se dava atenção à letra, a bandinha destrinchava uns roquinhos legais, mas eis que ela se revela preto no branco:

Me Lambe

Quê? O que que essa criança ta fazendo aí toda mocinha?
Vê, já sabe rebolar, e hoje em dia quem não sabe
Se ela der mole eu juro que eu não faço nada
Dá cadeia e é contra o costume
Mas se eu tiver na rua e ela de mão dada com outro cara
Eu morro de ciúme!






E eu contente com as malvada achando que era o tal
E me aparece essa coisinha
Me dê agora o seu telefone, outro dia a gente se liga
Eu quero te levar pra onde dá um frio na barriga
Me fala a verdade, quantos anos você tem
Eu acho que com a sua idade, já dá pra brincar de fazer neném

Como a vista é linda da roda gigante, é tão grande
Acho que ela viajou que eu era um picolé, me lambe
No parque de diversões foi que ela virou mulher, das forte
Menina pega a boneca e bota ela de pé

Sinto amigo lhe dizer, mas ela é de menor
Isso é crime
Seu guarda se não fosse eu podia ser pior, imagine
O homem de cassetete disse, quando me algemou
Que ela só tinha dezessete e o pai dela era Doutor
E que se fosse eu ainda faria igual
Se fosse no ano que vem ia ser normal


















Alôooooo!!! Se não tem nada a dizer, nem tente. Se tentar, seja pelo menos responsável. Não quero dar uma de moralista, mas cá para nós, o Brasil não está precisando de músicas que vangloriem o assédio adulto a adolescentes, está? Ok, posso estar exagerando, porque, no final das contas, o que me deixa possessa nessa música é um maldito erro de português, que após a disseminação por Me Lambe já deve até ter virado verbete do Aurélio. Alô, Raimundos!! Niguém é DE MENOR, as pessoas são menores, menores de idade, pelo amor de Deus.

Essa edição acaba por aqui, mas quanto mais eu procuro, mais encontro. Haverá mais, fique tranquilo. A Poison dá a cara para bater, do mesmo jeito que os consumidores de cultura brasileira deveriam fazer.

E não, as esperanças não morrem jamais. Ainda acho que um Cazuza melhorado tem de aparecer por essas bandas.

Brasil
(George Israel / Nilo Romero / Cazuza)

Não me convidaram
Pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer




Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha

Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim









Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim

Não me sortearam
A garota do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim?
Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada pra só dizer sim, sim

Brasil
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim















Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim


Grande pátria desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair
(Não vou te trair)


*-*-*-*-*-*-*-*-*

DOSE EXTRA!

Atendendo a pedidos, aqui está a Dose Extra de Veneno, espaço reservado aos internautas do (o), que enviam missivas nem sempre educadas à colunista. Por que será, hein? ;-P

Sobre Limp Biskit - coluna de 26/09/02

Por Eduardo Ribeiro

Minha senhora... num sei quem você é, mas tipo... você num deve ganhar nem 1% do que o Limp Biskit ganha por mês... se você num lembra eu tô falando sobre um texto que fala sobre os fãs do Limp Biskit de 26/09/2002... se você tá tão preocupada em saber se existem fãs, fique sabendo que nós não precisamos ficar com um letreiro luminoso dizendo que gostamos dos caras, como por exemplo os da Legião Urbana, que são muito fáceis de se achar na rua...

Sem contar que o Limp Biskit é muito mais conhecido que uma comentarista de merda... por favor... Fala sério...

.::Limp Biskit is in the House::.

Resposta

Ei, Edu, para começar não precisa falar palavrão... anda ouvindo muito o Fred, hein? Continuando, ganhar dinheiro quer dizer alguma coisa? Quantos gênios da humanidade não morreram paupérrimos? Você tem um critério para analisar qualidade bastante sofrível. Vai estudar um pouco, vai...

Sobre Britney Spears - coluna de 13/05/03

Por England Britney

Como inveja mata! Credo, como você pode falar de Britney desse jeito, você nem a conhece. Ela é um ícone, um ídolo pop que já ocupou o lugar de Madonna. Minha amiga, Britney já ofuscou Madonna e tomou o trono, sendo mais popular, vendendo mais, etc. Você tá com inveja porque deve ser uma dessas nerds da vida que vive no computador metendo o pau em todo mundo que é bonito, faz sucesso e é popular. Uma coisa: eu tenho pena de você, acorda pra vida, infeliz! Ou melhor, morra!

Acho melhor você mudar de e-mail, você me irritou o bastante, tome cuidado que um vírus pode te atacar, não adianta nem abrir o e-mail, logo que ele entra na sua caixa ele apaga todo o computador e
queima a placa mãe. Tome cuidado mesmo, porque senão eu acabo com seu computador. Sua vadia desgovernada, piranha desgraçada!

Resposta

Minha cara, o intuito da minha coluna é abrir os olhos dos consumidores. Sim, porque nada mais fazemos do que comprar esses artistas. Entretanto, como em qualquer área profissional, não creio ser possível abraçar o mundo. Por exemplo, no caso de uma pessoa que acredita que a Britney Spears tem a mesma importância cultural que o fenômeno histórico Madonna, não há palavras e argumentos que bastem... infelizmente, algumas pessoas permanecem eternamente no escuro.

Também não é nada fácil responder com delicadeza e educação a uma mensagem como a sua. Mas minha mãe caprichou na minha formação. O que posso dizer é que, ao contrário da sua ídola, que tem a vida totalmente estampada na mídia, eu não devo a menor satisfação a ninguém. Ache o que quiser, mas de mim, só eu sei a verdade. Certamente, com o poder de discernimento das coisas que eu tenho, a Britney é que ficaria com inveja de mim... contudo, essa não é a questão. Só estou abordando esse item importante porque ele parece ser decisivo pra você. Se você acha que o que move uma pessoa a fazer uma crítica é inveja, você é muito mais limitada do que eu poderia supor até de um fã da Britney Spears.

Espero que ela te recompense de alguma maneira. Afinal de contas, não deve ser pouco o que você gasta de dinheiro e energia por uma causa tão nobre... Apenas não se esqueça: ela é um ser humano mediano, não vale mais do que alguém que vive muito mais próximo de você. Será que merece tanto?

Mais uma coisa: a próxima vez que for exercer comunicação com alguém, prove que sabe o que é isso. Economize nos palavrões e ódio dispensados e coloque a massa cinzenta pra funcionar. Do modo como você fez, só endossou o que eu já disse a respeito de fãs fanáticos cegos e descontrolados. Britney teria vergonha de você.

Obrigada por confirmar minhas suspeitas,

Luciana









Sobre letras de música I (coluna de 18/07/03)

Por Mariana Coelho

Fala Lú!

Cara, eu nunca tinha lido a sua coluna... Posso dizer que poderia ser por falta de tempo, só lendo as notícias mais chamativas... Sei lá... Não se ofenda, per favore! Mas o lance é que eu hoje parei para ler a sua coluna... A conexão tava boa... E eu já tava com a coluna na minha frente e por isso comecei a ler. Eu ia fechar a janela, mas aí de repente eu vi que você ia falar do Skank e no desenrolar da matéria eu vi que você tinha o mesmo ponto de vista que eu sobre essa nova música deles... Caraca, pra que mudar É uma partida de futebol ou até Garota nacional? Quantas vezes eu me derreti quando namoradinhos cantarolavam Te ver pra mim... Eu gostava... Não era nenhuma obra de arte mas até o povo cult se diverte!

Então... Mas não era disso que eu queria falar... Bem, quando eu vi aquilo, fui ler a parada toda, mas ainda com um pé atrás... A gente nunca sabe né? Pois é... Mas você acabou se consagrando no meu conceito com a sua última resposta. Eu comecei a ler o que aquele menino (Bruno SPEARS... hehehe... ainda por cima com direito a caps... hehehehe) tinha escrito e pensei... Brother, que maluco chato... Pois é... não me censure! Você não precisa concordar, mas eu sei que lá no fundo você xingou o cara de uns cento e cinquenta nomes. Como pode? Além de ser fanzoca, ele ainda se dá ao trabalho de defender a Britney... Sem perdão. Não que eu nunca tenha dançado Im a slave for u nos embalos da night carioca... Mas eu sei até que ponto vai o meu conceito sobre esse tipo de música. E tipo, se ele fosse ao menos educado, teríamos todos os cerebrados desse planeta que respeitar a opinião do indivíduo... Mas não! E foi exatamente nesse ponto que você ganhou mais uma leitora. A sua resposta não se deslocou um milímetro do tom necessário para fazer com que ele ficasse no mínimo com cara de tacho. Pois é... Ele mereceu... E você, darling... Merece. Parabéns.

Resposta

Fala, Mari :))

Muito legal sua mensagem. É evidente que eu também me divirto com bastante música, de gosto no mínimo questionável, mas quando me visto de colunista da Poison on the Rocks, sai de baixo!
O meu papel é jogar luz nos artistas para ver se os fãs se dão conta do quão longe vão pelos caras e não por si mesmos... o que existe de gente que deixa de viver a própria vida pra viver a dos seus ídolos é algo inacreditável... e eu simplesmente não posso assistir a tudo isso calada. Amo demais a música e torço para que ela volte a alcançar melhor qualidade. Mas, além de torcer senti essa necessidade louca de botar a boca no mundo. Que bom que tem gente como você que me entende. É o maior dos incentivos.

Quanto ao Bruno SPEARS, falar o quê? O pseudo-sobrenome já diz tudo. :))

Obrigada e um beij(o),

Luciana








Sobre Engenheiros do Hawaii (coluna de 13/08/02)

Por Adriano Silveira

Li seu artigo sobre os Engenheiros do Hawaii, e como fã da banda, gostaria de fazer alguns comentários. Acompanho o rock nacional (e internacional também) faz uns 15 anos. De lá pra cá, notei que os críticos de música perderam seu brilho, pois se tornaram nada mais que jornalistas metidos a músicos. Não sei como um jornalista pode fazer uma resenha sobre música. Um músico sim pode fazer resenha sobre música. Mas, independente deste fato, posso dizer com tranquilidade que seu artigo, antes de qualquer coisa foi totalmente anti-ético, usando termos normalmente não utilizados no meio jornalístico.

Parabéns, você acaba de estragar ainda mais a imagem da mídia.

Agora, falando um pouco sobre Engenheiros: os críticos têm um grande costume de fazer resenhas das músicas e cds desta banda sem nem mesmo escutá-los, ou escutam mas sequer prestam atenção nas letras, na ligação com a história de nosso país. Eles já têm uma opinião (mal) formada sobre a banda, simplesmente por preconceito. Daí ficam explorando pontos nas músicas e cds onde podem encaixar suas críticas. Quando percebem que não conseguem encontrar esses pontos, ficam extremamente frustrados, e apelam para comentários sem fundamento, e de baixo nível ético.

Ok, ok... vamos te dar um desconto, afinal você não é música, é apenas uma jornalista.

O dia em que algum músico (de verdade) escrever algum comentário com fundamento no que diz, poderemos fazer algum tipo de avaliação sobre o mesmo. Enquanto isso, vamos ignorando esse tipo de crítica.

Atenciosamente,

Adriano Silveira.

Resposta

Oi, Adriano...

Puxa, primeiramente, se apenas os músicos fossem capazes de analisar e sentir a música, o que seria de nós? Nós ouvintes e apreciadores, não nós jornalistas. Veja, a arte deles é para nós. Logo aqui já vejo um grande erro. Não é porque o cara é músico que deve ser alçado a uma posição melhor nos céus... ei, não sou música, mas tenho outros talentos. Você não tem?

Estragar a imagem da mídia? Engraçado... as pessoas vivem reclamando que são enganadas por essa mesma mídia e eu a estrago usando de sinceridade. Tirar as pessoas de seu mundo cor-de-rosa é estragar seus sonhos? Minha intenção é de fazê-las sonhar mais alto. Meu instrumento? Sinceridade. Ética? Se ética é tapar o sol com a peneira, ok, sou anti-ética mesmo, com orgulho. Não sou jornalista, sou apreciadora da arte. Mas, sob o seu ponto de vista, talvez eu também não possa escrever bem, então. Vejamos, até aqui já sei que não posso falar de música, tampouco escrever... hmm, alguém me disse que vivíamos numa democracia, Adriano.

Se eu fosse fã dos Engenheiros, torceria para que nenhum músico fizesse críticas à banda, isso realmente não seria bom...

Abraç(o),

Luciana









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