Paul McCartney organizava volta dos Beatles antes da morte de John Lennon

Nestes 25 anos da morte de John Lennon, pipocam entrevistas nunca publicadas, vídeos perdidos e notícias sobre a separação dos Beatles, as brigas com Paul McCartney e - esta é novidade mesmo - uma reunião que não aconteceu.

Em uma entrevista concedida à revista Rolling Stone em 1970, que foi transmitida pela rádio BBC pela primeira vez no último sábado, Lennon confessou que ele, George Harrison e Ringo Starr estavam de saco cheio de serem acompanhantes de Paul. A afirmação foi feita a Jann Wenner, fundador da revista, oito meses após o fim dos Beatles. Após a morte do [empresário] Brian Epstein, Paul tomou o controle e supostamente nos liderava. Mas como ia nos liderar se não fazia mais do que vagar sem rumo?, ironiza Lennon. Ainda segundo ele, a célebre dupla de letristas que rompeu em 1970 já não se bicava desde 1962.

Curiosamente, na última terça-feira veio a público um acordo que McCartney planejava fazer com a gravadora CBS em 1979, poucos meses antes do assassinato do ex-parceiro. Segundo esse contrato, os quatro se reuniriam para uma gravação em que ganhariam nada menos que seis milhões de libras - equivalente a quase 23 milhões de reais. Só não se sabe se Lennon concordava com o acerto.