Depois de todas as investidas tecnológicas e judiciais contra a distribuição em larga escala de MP3, representantes da indústria musical americana estão usando uma nova arma: panfletos.
A Federação Internacional da Indústria Fonográfica, que reúne a grande maioria das grandes gravadoras do mundo - e do Brasil - começou a distribuir, na semana passada, cadernos de instruções alertando o risco de conexões às redes de sharing e o suposto prejuízo causado à indústria e aos artistas pela troca anarquizada de MP3.
O grande alvo da investida foram universidades em 29 países, na Europa, Ásia, Austrália e América do Sul.
"No Canadá e na Europa, foram encontradas instituições onde seus usuários estão trocando milhares de arquivos utilizando as redes de acesso das faculdades. Às vezes, você não consegue nem entrar na Internet em alguns lugares porque o tráfego está estrangulando a banda", disse Allen Dixon, conselheiro geral da Federação em Londres, como se tivesse descoberto uma novidade incrível.
O mais engraçado, na opinião deste humilde cozinheiro, é que as universidades dos Estados Unidos foram deixadas de lado nesta primeira fase da campanha. Ora bolas, se lá é que eles têm o melhor acesso, a melhor tecnologia e é o lugar onde a troca de MP3 é mais popular e mais substanciosa do que no resto do mundo, por que a vista grossa? Tem algo errado aí, não?
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