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Música
Entrevista

Omelete entrevista: Capital Inicial

Omelete entrevista: Capital Inicial

TT
18.06.2004, às 00H00.
Atualizada em 06.12.2016, ÀS 18H03

Altos e baixos, idas e vindas, fama e limbo. Histórias para contar não faltam para Dinho Ouro Preto e companhia. Mas, desde o Acústico MTV (2000), que vendeu mais de um milhão de cópias, e de uma apresentação histórica - e lotada - na terceira edição do Rock in Rio, em 2001, o Capital Inicial deixou para trás o passado, sem no entanto renegá-lo. É possível dizer que estão vivendo o auge de seus 22 anos de carreira.

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A banda, que em 2001 ganhou o reforço do guitarrista Yves Passarell (ex-Viper), no lugar de Loro Jones, acaba de lançar seu 11º álbum, Gigante, e já se prepara para cair na estrada novamente. "Acho que o patamar em que a banda está hoje, não gera mais tanta cobrança. Pelo menos nós não nos sentimos cobrados, o que facilita muito o trabalho", diz Yves, que pela primeira vez participou da composição do disco na íntegra. Antes, tinha entrado no finalzinho -as gravações do anterior, o elogiado Rosas e vinho tinto.

Gigante, produzido mais uma vez pelo quarteto e Marcelo Sussekind, vem menos "inspirado". Apesar de ser um álbum bastante guitarreiro, as melodias pop predominam além da conta, assim como as letras eternamente adolescentes, em sua maioria compostas mais uma vez com Alvin L. "Eu concordo que as letras do Capital ainda têm uma temática muito adolescente, mas, sinceramente, não sei se isso é um problema", analisa o guitarrista. "Passei minha vida ouvindo Kiss, AC/DC e esses caras, na verdade, sempre falaram das mesmas coisas. Por que tem que ser diferente?"

O primeiro single, "Sem cansar", versão para a canção francesa "C`est comme ça" e seus inúmeros "Lalalas" é uma prova disso. Letra falando de sexo, traduzida não pelo sentido, mas pela fonética, e clipe com Dinho usando e abusando do status de sex symbol. "Não posso falar pelo Dinho, mas eu acho que esse negócio de sex symbol é uma grande brincadeira. Tenho certeza de que ele também não leva a sério. O vídeo foi gravado num clima muito legal. Todos haviam tomado muito saquê antes do início da gravação e, na hora, tava tudo muito descontraído. Foi uma grande brincadeira e era esse o clima que queríamos", conta Yves.

"Maria Antonieta" - Ela é só uma garota mimada/com as roupas certas/e as idéias erradas - surge como amiga de "Natascha", um dos hits que puxou o Acústico. "O fato de nosso público ser composto em sua maioria por adolescente, com certeza influência na hora de compor. Mas isso não acontece de uma maneira premeditada, proposital. É engraçado porque, ao contrário do que aconteceu com muitas outras bandas dos anos 80, não vemos tanto a mistura de

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