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Novo <i>Live Aid</i> acontece em julho

Novo <i>Live Aid</i> acontece em julho

LM
02.06.2005, às 00H00.
Atualizada em 23.12.2016, ÀS 07H03

Após muita especulação, Bob Geldof, organizador do Live Aid, que aconteceu há vinte anos, confirmou uma nova edição do evento.

O agora intitulado Live 8, que acontecerá em 2 de julho, não terá mudanças apenas no nome. Se em 1985 o concerto tinha como objetivo a arrecadação de dinheiro para combater a fome na Etiópia, desta vez ele chega mais pretensioso e botando o dedo na ferida. Geldof quer pressionar líderes mundiais a combater o problema da pobreza no mundo. A propósito, Live 8 é uma alusão direta ao G8, grupo dos oitos países mais ricos do mundo, que se reunirá em uma data bem próxima do Live8, entre 6 e 8 de julho, em Edimburgo, na Escócia.

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Em 1985, o Live Aid arrecadou mais de 100 milhões de dólares, que foram entregues à ONGs responsáveis por encaminhá-los à Africa. Desta vez, Bob Geldof apóia diretamente a campanha do primeiro-ministro britânico Tony Blair, que insiste para que os países mais ricos diminuam suas barreiras comerciais e aumentem a ajuda aos países mais pobres, se possível, e por milagre, perdoando suas dívidas.

Não é surpresa que os Estados Unidos seria o primeiro país a ser diretamente atingido pelas novas regras, tampouco surpreende que seja o país mais resistente entre os mais ricos e poderosos do G8 a qualquer mudança neste sentido.

O Live 8 contará com cinco shows simultâneos em Londres, Paris, Roma, Berlim e Filadélfia.

O show de Londres acontecerá no Hyde Park e terá seus 150 mil ingressos sorteados. Haja figa! Algumas das presenças confirmadas até agora são Paul McCartney, Madonna, Coldplay, R.E.M., Velvet Revolver, The Cure, Keane, Elton John e U2, só para citar alguns.

Nos outros países a lista de artistas é um pouco mais humilde e adequada aos sucessos locais. Mesmo assim, reserva surpresas interessantes: em Paris haverá a apresentação do Placebo e do Jamiroquai; em Berlim, Brian Wilson e Lauryn Hill; na Filadélfia, Stevie Wonder, Dave Matthews Band e Bon Jovi; e em Roma, Duran Duran. Ainda não foi divulgada a maneira como serão distribuídos os ingressos na França, Alemanha, Estados Unidos e Itália.

Vale dizer que podem haver mudanças significativas na escalação dos artistas, inclusive a entrada dos Rolling Stones e uma reunião das Spice Girls.

Segundo Bob Geldof, os shows serão gratuitos porque a organização está mais preocupada com a mobilização das pessoas do que com seu dinheiro. Entretanto, a arrecadação monetária também acontecerá, através dos direitos de transmissão dos shows.

Para finalizar, Geldof lembrou que a música pode ter outra função que não apenas divertir ou emocionar as pessoas: “Há uma grande chance de que músicos finalmente mudem o mundo. O que começamos há vinte anos tomará uma forma mais política em poucas semanas. O que faremos em seguida é seriamente, historicamente e politicamente importante.”

Salve, salve! Quer saber mais? Clique aqui: http://www.makepovertyhistory.org/

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