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Morreu Celly Campello, ícone primal do rock brasileiro

Morreu Celly Campello, ícone primal do rock brasileiro

EV
05.03.2003, às 00H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 12H45

A cantora Celly Campello morreu na última terça-feira, aos 60 anos, em Campinas. Ela estava internada havia uma semana, combatendo um câncer que a atacava desde 1996.

Precoce, Celly começou sua carreira aos 12 anos, com seu próprio programa de rádio em Taubaté. Batizada originalmente como Célia, O nome americanizado veio do costume da época, quando o rock começava a penetrar no imaginário popular brasileiro. Seu primeiro compacto foi lançado em 1958, onde ela cantava Handsome boy, tendo seu irmão Tony Campello no lado B. Ambos eram grandes apostas da Odeon, para conquistar a juventude da época.

Ela rapidamente virou musa do rocknroll, estourando no ano seguinte com Estúpido cupido, versão de música do clássico compositor americano Neil Sedaka. Ainda em 1959, ela e o irmão ganharam seu primeiro programa de TV na Record, Crush em Hi-Fi. Seu primeiro LP, Broto certinho, foi lançado em 1960 com outro hit-versão, Banho de Lua. O sucesso nacional foi acompanhado de bonecas e participações em filmes até 1962, quando ela surpreendentemente interrompeu a carreira para se casar.

Seu último álbum, Celly, de 1968, marcou sua volta à mídia, bem no meio do boom da Jovem Guarda. Voltou a fazer shows em 1975, impulsionada pela novela Estúpido cupido, que usava sua música como tema.

Nos últimos anos, estava semi-aposentada e esquecida do público. Celly, como tantos outros, foi um ícone do rock brasileiro que não ganhou o reconhecimento merecido.

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