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Maior acervo de vinis da América Latina está na Mooca, em São Paulo

Construído por ex-engenheiro de implosões, Casarão do Vinil reúne um milhão de LPs e outras antiguidades

TR
05.09.2014, às 14H08.
Atualizada em 01.11.2016, ÀS 22H02

"Quero transformar a Mooca na capital do vinil". Para cumprir essa missão, o engenheiro e empresário Manoel Jorge Dias conta com um exército de um milhão de LPs, o maior da América Latina, dividido em dois galpões e uma casa de 600 m². Neste último imóvel ele constrói o Casarão do Vinil, um lugar que abrigará não só discos, mas um acervo com 150 mil livros, 50 mil revistas antigas, sete mil quadros e outras antiguidades.

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"Minha intenção é fazer do Casarão um centro cultural, um local onde os fãs de vinil possam se empolgar com nosso catálogo, mas que outros tipos de pessoas também se sintam bem e aprendam sobre livros, arte, quadrinhos, etc...", disse Jorge em entrevista ao Omelete. A mansão escolhida para ser a vitrine tem aspecto de antiguidade, assim como seu conteúdo. No teto estão lustres e outros artigos decorativos que o dão uma cara de máquina do tempo. Amontoados pelas paredes estão inúmeros "bolachões" que não discriminam estilo musical. "Eu não sou grande fã de estilos como pagode ou sertanejo universitário, mas a loja é diferente. Não temos nenhum tipo de restrição, é possível encontrar de tudo", diz.

A paixão de Jorge pelos vinis não é antiga. Na verdade, ela começou de repente, enquanto ele vendia o estoque de uma antiga loja de roupas que administrava em 2000. Ao passo que se desfazia do material, o ex-engenheiro recebia dinheiro, mas também outros itens em troca: livros, objetos antigos, gibis e os LPs. "Eu me apaixonei pelo cuidado com que eram feitos os discos. As capas, as informações dentro delas e tudo que vinha junto me fizeram virar um colecionador", conta Jorge, que diz se impressiondo com a quantidade de jovens presentes nos feirões de vinil que promove. "Essa garotada reconhece a qualidade superior desse tipo de som. É melhor do que muita coisa que vemos por aí, além de não dar espaço para pirataria", diz.

Apesar de não ser o primeiro a construir um centro com essas características, Jorge garante que nunca se inspirou em lugar nenhum para montar o Casarão. "Eu sempre tive o sonho de fazer um centro cultural, não busquei inspiração nem me influenciei por outras lojas. Muita gente me criticou quando comecei a colecionar e reunir os LPs, mas eu sempre quis disseminar o conhecimento. Eu não achava que minha coleção ficaria assim, não esperava que isso fosse acontecer. Hoje, porém, quero colocar a Mooca no circuito turístico de São Paulo e torná-la reconhecida nacionalmente". A inauguração do Casarão do Vinil será realizada no dia 6 de setembro, na Rua dos Trilhos, número 1212, a partir das 8 horas. Os outros dois galpões de Jorge ficam na Rua da Mooca, 3401 e na Rua do Oratório, 273.

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