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O Ministério da Saúde adverte: rock n roll pode matar aos 27 anos |
Enquanto os brasileiros choram os 10 anos da morte de Ayrton Senna, o resto do mundo relembra uma década sem Kurt Cobain, o último grande ídolo do rocknroll. Dez anos se passaram e ninguém ocupou seu posto no mundo da música, nem sequer chegou perto disso.
Tanto Senna quanto Cobain morreram com ferimentos na cabeça. O primeiro, por acidente, numa batida acompanhada ao vivo por milhões de telespectadores de vários países. O segundo, intencionalmente, com um tiro contra a própria têmpora, reservadamente, no seu quarto, sem testemunhas - segundo a versão oficial.
As especulações e comparações são inevitáveis quando celebridades morrem abruptamente. Mesmo no caso de Senna, com milhões de testemunhas, várias hipóteses surgiram antes de se chegar à conclusão que a barra da direção havia quebrado, causando a perda de controle do carro e o mergulho seco contra o muro.
O que dizer, então, quando uma personalidade do mundo pop morre no sossego do seu lar, sem ninguém por perto? Segundo alguns fãs, que ignoram o histórico suicida de Cobain, ele foi deliberadamente assassinado. Por quem? Qual o motivo? Ninguém sabe, mas sustentam que as circunstâncias da morte são suspeitas, dando margem a diferentes interpretações e teorias da conspiração.
Um mês antes de morrer, em março de 1994, Cobain passou quatro dias hospitalizado em Roma, recuperando-se dos danos causados por uma mal-sucedida tentativa de suicídio, ao ingerir 50 sedativos misturados com champanhe.
No dia 18 daquele mês, retornando da turnê pela Europa e já na sua casa em Seattle, ele se trancou num quarto munido de quatro armas, incluindo rifles e revólveres, 25 caixas de munição e medicamentos, ameaçando colocar fim à própria vida. Courtney acionou a polícia, que conseguiu adiar a tragédia por alguns dias. No dia 5 de abril, Kurt foi encontrado morto dentro de casa. Ao seu lado, havia um bilhete escrito por ele, revelando que cometeria suicídio.
Clube dos 27
Kurt Cobain morreu aos 27 anos de idade, ingressando, assim, num seleto grupo de artistas que deixaram o mundo com o mesmo tempo de vida. No dia 18 de setembro de 1970, Jimi Hendrix morreu em Londres, sufocado pelo próprio vômito, depois de consumir LSD, anfetaminas e sedativos.
O mundo mal digeria a morte daquele que é considerado por muitos o maior guitarrista de todos os tempos quando, 16 dias depois, em 4 de outubro de 1970, perdeu a principal intérprete feminina daquela geração. Janis Joplin fora vítima de uma overdose de heroína num pequeno hotel de Hollywood.
No ano seguinte, a música perdia outro grande artista. Após enfrentar uma depressão e problemas com a polícia, Jim Morrison resolveu deixar os EUA por uns tempos, com destino a Paris, onde ficaria com a namorada Pamela. Na capital francesa, no dia 3 de julho de 1971, foi encontrado morto em sua banheira, após sofrer uma parada cardíaca. Seu envolvimento com drogas também era público e notório.
Assim, em menos de um ano, o pop-rock perdeu numa só tacada seu maior guitarrista, a mais bela voz feminina e um de seus grandes poetas. Passados 23 anos, Kurt Cobain, o maior ídolo recente da música, juntou-se ao grupo. Numa entrevista da época, reproduzida na edição de abril de 2004 da revista Q, a mãe de Kurt Cobain, Wendy Fradenburg Cobain OConnor, disse que pediu ao filho que ele não fizesse parte dessa lista macabra. Infelizmente, Kurt Cobain ignorou os apelos da mãe.
"Agora ele se foi e se juntou àquele clube estúpido. Eu falei para ele não se juntar a este clube estúpido. Eu nunca mais vou segurá-lo novamente. Eu não sei para onde ir." (Wendy Cobain OConnor).
Curiosidades e afins
As mortes de celebridades ocorridas desde os anos 60 freqüentemente estão relacionadas ao consumo de drogas. Foi assim com Hendrix. Joplin, Morrison, Elvis Presley, Elis Regina, Kurt Cobain, Sid Vicious e sua namorada Nancy Spungen, entre muitos outros.
Na ocasião da morte da princesa Diana, vítima de um acidente de carro em Paris no ano de 1997, há quem diga que o motorista estava alcoolizado. Não deixa de ser uma espécie de droga, embora legalizada. Até a morte do astro das artes marciais Bruce Lee, em 1973, está relacionada ao consumo de droga, essa também lícita. Segundo o laudo oficial, ele sofreu uma reação alérgica após ingerir um analgésico.
Porém, os fãs, céticos, juram que Bruce foi assassinado. Entre os mandantes do suposto crime, sobrou até para a máfia italiana. Voltando ao caso da Lady Di, há quem hoje insista numa trama maquiavélica articulada pelo príncipe Charles.
Mas, de fato, há coincidências e histórias curiosas sobre a morte das celebridades, muitas vezes apenas na versão popular. Abaixo, listamos alguns exemplos:
- Elvis Presley e Jim Morrison foram encontrados mortos em uma banheira. Ambos consumiam drogas;
- De acordo com o folclore popular, Elvis não morreu. Ele já teria sido visto após sua morte em praias do Havaí (que esconderijo!!!) ou vivendo como um modesto fazendeiro do Texas;
- Jim Morrison também não morreu, afirmam alguns admiradores. A versão ganhou força porque pouquíssimas pessoas viram seu corpo após o falecimento;
- Já Paul McCartney morreu faz tempo, garantem alguns. Reza a lenda que o baixista dos Beatles bateu as botas num acidente de carro e foi substituído por um sósia. As pistas sobre sua morte foram escancaradas na capa de Abbey Road. John Lennon, vestido de branco, seria o padre; Ringo, de preto, o agente funerário; Paul, descalço, o morto. E Harrison, o coveiro.
- Na linha da teoria da conspiração, assim como Kurt Cobain, Marilyn Monroe também não cometeu suicídio. Ela teria sido assassinada.
- Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, teria sido guiado por uma espécie de controle remoto na hora em que atirou contra o ex-beatle.
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