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Música
Artigo

Kendrick Lamar mescla intimismo e culto em show indispensavelmente performático

Rapper fez única apresentação no Brasil durante sua primeira turnê mundial

Omelete
3 min de leitura
Pedrinho
01.10.2025, às 00H45.
Atualizada em 01.10.2025, ÀS 09H30
Kendrick Lamar durante show em São Paulo (Pedro Henrique Ribeiro/Omelete)

Créditos da imagem: Kendrick Lamar durante show em São Paulo (Pedro Henrique Ribeiro/Omelete)

Aos 38 anos, Kendrick Lamar vive o auge de sua carreira. Vencedor de vários prêmios no Grammy Internacional e atração do show do intervalo do Super Bowl, ele reafirmou seu nome e música para todos os cantos do mundo em 2025 - especialmente no Brasil, onde fez um único show da sua primeira turnê mundial "Grand National Tour".

Dividido em quatro atos, a apresentação de 90 minutos contou com uma sequência impressionante de hits que transitou entre os consagrados, como "King Kunta" e “bitch, don't kill my vibe”, e alguns mais recentes, como “luther” e "Not Like Us", disstrack eleita gravação do ano no Grammy. Como de costume, Kendrick se mostrou um dos rappers mais performáticos de sua geração. Cada música contava com uma apresentação excelente do tradicional balé que acompanha o artista.

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Além da dança, o show também mistura uma entrevista intimista do cantor a outros elementos gráficos e clipes, o que faz da apresentação um espetáculo visual que a todo momento deixa claro que tem muita história para contar entre cada música. O rapper não estava ali apenas para cantar, ele tinha algo a dizer, um sentimento para colocar para fora.

No segundo ato, esse desabafo fica mais claro. Kendrick decidiu alfinetar a si próprio com uma autocrítica que caberia a muitos artistas. No telão, vemos ele dizer que "gosta de ser visto", enquanto no palco, ao vivo, ele abaixa a própria bola com "HUMBLE".

Esse momento é apenas mais um entre vários outros que falam sobre a intimidade do rapper, como nas músicas do álbum Mr. Morale & the Big Steppers, onde sua família se torna o destaque. É com esses vislumbres da própria vida que Kendrick compartilha sua visão de si com os fãs e torna o show ainda mais único.

Porém, autoanalisar a vida dele não é o único objetivo da turnê, afinal, um artista sem público não é nada. Sabendo disso, Kendrick separa entre os atos suas músicas mais aclamadas para que o silêncio entre cada parte do show seja sempre interrompido por uma euforia incontrolável.

E, sim, o cantor continua martelando os pregos no caixão de Drake, com quem protagonizou uma das batalhas de disstracks mais famosa dos últimos anos. O público brasileiro, respondeu ao chamado e fez de "Not Like Us" - propositadamente deixada para o fim - um momento único, com direito a um coro gigantesco de "Hey, Drake, vai tomar no c#".

Unindo recursos visuais e a dança, cada música de Kendrick se torna uma cena à parte, dando a cada uma das partes do show um significado de ser.

Kendrick terminou sua performance com "gloria", transformando o Allianz Parque em um verdadeiro culto a sua carreira. Ao final de tudo, ele prometeu que "essa é a minha primeira turnê mundial, mas não será a última".

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