Icone Chippu

Alguém disse desconto? Com o Chippu você tem ofertas imperdíveis de streamings e Gift cards! Corre!

Aproveite as ofertas da Chippu Black!

Icone Conheça Chippu Ver ofertas
Icone Fechar
Música
Crítica

Man’s Best Friend consolida assinatura sarcástica e retrô de Sabrina Carpenter

Novo álbum soa como uma continuação do que foi estabelecido em Short n’ Sweet

Omelete
2 min de leitura
29.08.2025, às 12H32.
Sabrina Carpenter em imagem promocional do Man's Best Friend (Reprodução)

Créditos da imagem: Sabrina Carpenter em imagem promocional do Man's Best Friend (Reprodução)

Man’s Best Friend já nasceu polêmico: sua capa foi problematizada pela posição de “inferioridade” em que Sabrina Carpenter se coloca frente a um homem sem rosto. O novo álbum da cantora, entretanto, consolida tanto a temática sarcástica que é cara à artista, e que já marcava Short n’ Sweet, quanto a sonoridade retrô.

Mesmo em seu trabalho anterior, Sabrina não deixava a menor dúvida de que tem o controle de sua vida amorosa. Para quem se esqueceu disso, nada melhor do que começar a nova era com “Manchild”, reforçando a mensagem tanto no título quanto nas letras: “Por que você tão sexy, se é tão idiota?”.

Omelete Recomenda

As alfinetadas para relacionamentos, passados ou hipotéticos, ditam o ritmo de Man’s Best Friend, que é costurado pela sensualidade de Sabrina — presente em quase todas as letras. Não que isso seja grande novidade para ela, afinal, falar de sexo é a base em que seu último álbum foi construído.

As novas faixas, assim, acabam soando como uma continuação do que a cantora já estabeleceu. Mas o álbum não chega a soar repetido ou repetitivo em relação ao antecessor – ao invés disso, ele amadurece uma assinatura. O exemplo mais claro é na musicalidade que alterna entre o country e a balada retrô, com grande foco no sintetizador em notas altas: essa identidade já estava lá em “Busy Woman” ou “Please Please Please”, mas é melhor desenhada na excelente “My Man on Willpower”, ou em “Goodbye”.

Por outro lado, “When Did You Get Hot?” imediatamente nos lembra de outras canções contemporâneas, descendo o tom dos instrumentais e crescendo nas batidas eletrônicas. Mesmo assim, a faixa não parece deslocada no disco, por ainda respeitar a acidez já característica — ou simplesmente porque Sabrina já nos colocou na coleira.

Talvez seu grande plano maligno tenha sido abrir as portas para esse mar de possibilidades. “Espresso” levou a cantora para o topo das prateleiras entre divas pops atuais, mas o próprio Short n’ Sweet já nos dizia que ela queria mesmo era brincar com as inspirações em ABBA e Dolly Parton.

Ao menos comercialmente, o projeto funciona: a última turnê viralizou com as poses de “Juno” e as vozes de prisão dadas a membros do público particularmente atraentes em cada show. A nova era começa gigante com “Manchild” estreando no topo da Billboard em junho, tornando o sucesso de Sabrina em uma indústria que parece autossustentável.

Man’s Best Friend assume riscos calculados e entrega bastante coerência em suas 12 faixas. Por trás de uma suposta fragilidade, Sabrina Carpenter mostra que, tanto em seus flertes quanto nas canções, há uma figura robusta e prontíssima para bater de frente com qualquer um.

Nota do Crítico

Man's Best Friend

Sabrina Carpenter

2025
Produção: Sabrina Carpenter, Jack Antonoff, John Ryan

Comentários (0)

Os comentários são moderados e caso viole nossos Termos e Condições de uso, o comentário será excluído. A persistência na violação acarretará em um banimento da sua conta.

Sucesso

Ao continuar navegando, declaro que estou ciente e concordo com a nossa Política de Privacidade bem como manifesto o consentimento quanto ao fornecimento e tratamento dos dados e cookies para as finalidades ali constantes.