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Música
Crítica

Dead Weather - Dodge and Burn | Crítica

Com um inquieto Jack White e uma intensa Alisson Mosshart, disco é um dos melhores de rock do ano

FC
23.10.2015, às 17H38.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H36

O supergrupo Dead Weather é um daqueles (a)casos que a gente agradece aos céus por ter dado certo. Jack White, Jack Lawrence (que toca com White também no Raconteurs), Alison Mosshart (The Kills) e Dean Fertita (Queens of the Stone Age) têm suas agendas cada vez mais lotadas, mas mesmo assim conseguiram se juntar entre turnês de seus projetos originais para gravar 12 das pérolas que fazem de Dodge And Burn um dos melhores discos de rock do ano.

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"Buzzkill(er)" e "Open Up" já tinham sido lançadas em formato de single no ano passado, e eles continuaram produzindo novas músicas que viriam fechar a tracklist do álbum com o lançamento do terceiro single, "I Feel Love", em agosto de 2015.

Parece que o processo criativo baseado em encontros casuais e totalmente desprovido de rotina deu certo para os integrantes do Dead Weather, porque é notável a adrenalina que permeia o disco. Talvez o álbum não ganhasse tanta entrega e empolgação se tivesse sido concebido da maneira tradicional. Dodge and Burn traz a mesma pegada dos dois primeiros, mas com muito mais energia e versatilidade.

O inquieto Jack White brilha em "Three Dollar Hat" e "Open Up", uma das melhores músicas dele em todos os seus projetos, e "Impossible Winner" traz um momento glorioso de Mosshart, no qual ela rouba a cena da faixa totalmente, revelando seu melhor lado sentimental.

Alás, Mosshart é uma das grandes responsáveis pela intensidade do disco. Seu vocal nunca esteve tão versátil e ela passeia confortável seja qual for a situação. Sua voz vai do suave ao rasgado, do sutil ao sexy sem perder a identidade muito menos a potência. Ouça "I Feel Love": dá para sentir em cada nota a empolgação da banda que mal se vê e mesmo assim consegue ter um entrosamento muito melhor do que muitos outros grupos por aí.

A música tem uma pegada boogie irresistível, e um sabor de rock clássico que não podia ser mais bem-vindo para a abertura de um disco tão esperado.

E não podia ser diferente para uma banda que se formou com um simples propósito de se divertir. Que bom que eles sabem se divertir fazendo música excelente. Rock and Roll é isso aí.

Nota do Crítico

Ótimo
Felipe Cotta

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