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Música
Crítica

Bruno Mars - 24K Magic | Crítica

Músico abandona hits fáceis e se fortalece com trabalho fincado nas raízes do funk e do soul

FC
25.11.2016, às 13H15.
Atualizada em 25.11.2016, ÀS 14H02

Difícil saber como lidar com a “página em branco” depois de emplacar um disco de sucesso tão estrondoso como foi o Unorthodox Jukebox - e da parceria bombástica com Mark Ronson em "Uptown Funk" - , mas Bruno Mars é macaco velho e sabe muito bem como não deixar a peteca cair.

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Agora ele deixa um pouco de lado as influências de reggae e new wave e mergulha de cabeça no R&B, produzindo 24K Magic uma sequência tão matadora quanto seu álbum anterior. Parece que o artista pegou o espírito de "Uptown Funk" e resolveu fazer um disco inteiro com a mesma vibe, trazendo elementos do começo do hip-hop até timbres de produções dos anos 90, unindo os beats eletrônicos com linhas gordas de baixo cheias de groove.

A incrível faixa "Finesse" mostra bem esse lado nostálgico ao mesmo tempo que ajuda a reinventar um gênero, com sua visão moderna de timbres e firulas eletrônicas. A música é um petardo e representa bem a mudança sonora que Bruno Mars busca aqui.

A faixa-título é uma ode aos elementos clássicos do funk dos anos 80, com direito até a um talk-box estrondoso envolto por uma base eletrônica estilo Chaka Khan ou Zapp e uma linha de baixo muscular. Em "Perm" ele arrisca um estilo James Brown de ser e "Too Good To Say Goodbye" transborda a malícia do soul “malandro” dos anos 70. A faixa de encerramento ganha um título apropriado já que o disco é realmente muito bom e mais curto do que gostaríamos que fosse.

Contudo, 24K Magic é uma aposta arriscada. Aqui, Bruno Mars  praticamente abandona os hits fáceis que alguns fãs provavelmente esperam ouvir mas se fortalece ao produzir um trabalho totalmente fincado nas raízes do funk e do soul, com todo o potencial para resistir ao teste do tempo e se consagrar como um marco em sua discografia.

Nota do Crítico

Ótimo
Felipe Cotta

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