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Música
Artigo

Lauryn Hill reconta própria história com show histórico no Chic Show

Cantora revista carreira ao lado dos filhos e de um público de 45 mil pessoas em São Paulo

Omelete
4 min de leitura
Pedrinho
15.07.2024, às 21H26.
Atualizada em 16.07.2024, ÀS 10H50
Lauryn Hill no Chic Show (Pedro Henrique Ribeiro/Omelete)

Créditos da imagem: Pedro Henrique Ribeiro/Omelete

O Chic Show, um dos maiores e mais importantes bailes black do mundo, celebrou cinco décadas da melhor maneira possível: muita música e swing com um público de 45 mil pessoas e um line-up sem igual. Saudando a cultura negra e combatendo a repressão policial desde os tempos da ditadura militar brasileira, o Chic Show reuniu artistas que combinam muito com essa história e uma headliner de peso. Lauryn Hill, que ainda não chegou aos 50 como o festival, ostenta uma história tão bela quanto, e resgatou um pouco dela durante seu show no Allianz Parque lotado, no último sábado (13).

As apresentações do festival começaram com uma abertura de Sandra Sá, que apesar de ser a primeira estava mais para headliner. Com vários hits como “Joga Fora” e “Olhos Coloridos” ela garantiu que o público chegasse cedo ao estádio. Sua performance extremamente dançante foi sucedida por Rael e Criolo, que levaram rap e samba para o festival. Em seguida, foi a vez do veterano Jimmy Bo Horne, um dos maiores nomes dos bailes black lançar seus hits no palco do Chic Show. Com “Rock Your Baby” e “You Get Me Hot”, Bo Horne fez o público dançar como nas primeiras edições do baile.

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O último grande destaque antes de Lauryn Hill foi Mano Brown — mas dessa vez não para levar as músicas do Racionais MC’s. Brown subiu ao palco com a Boogie Naipe para celebrar a realização de seu maior sonho que, segundo ele, sempre foi ser um “funkstar”. O astro lançou seus irresistíveis hits como “Gangasta Boogie” e “Dance Dance Dance”, mas nem por isso descartou seu rap completamente. Ao lado de Ice Blue, Edi Rock e outros rappers convidados, Brown cantou “Fórmula Mágica da Paz”, com a gigantesca plateia acompanhando a plenos pulmões.

Enfim, chegou o momento que a plateia mais esperava. Ms. Lauryn Hill subiu ao palco com “Everything is Everything” e fez o público, que já passava de 45 mil pessoas, abalar as estruturas do estádio. Ela cantou mais algumas músicas de seu álbum vencedor do Grammy, The Miseducation of Lauryn Hill, e emendou a seguinte sequência: “Lost Ones”, “Ex-Factor” e “To Zion”, quase deixando a plateia rouca. Ainda assim, o melhor ainda estava por vir.

Após uma versão estendida de “To Zion”, o próprio Zion Marley, filho da cantora, subiu ao palco ovacionado e cantou “Best of Me” ao lado dela. Em seguida, foi a vez de outro filho de juntar a Lauryn Hill. Yg Marley chegou para deixar o público ainda mais alvoroçado. Cantando “Marching of Freedom” com a mãe, fazendo cover de “Zimbabwe”, do avô Bob Marley, e finalizando sua participação com seu hit de trabalho “Praise Jah in the Moonlight”, Yg fez mais que uma participação no palco, tendo seu próprio momento no Chic Show.

Passado o momento família, a cantora resgatou “Ex-Factor” mais uma vez e cantou “Doo Wop”, um de seus maiores sucessos. Só depois disso ela enfim iniciou a celebração de outro grande momento de sua carreia: seu trabalho com o Fugees, grupo musical dos anos 90 formado por ela e os rappers Wyclef Jean e Pras Michel.

Ao lado de Jean, ela resgatou músicas como “Vocab”, “The Score” e “Manifest”, então deu espaço para o amigo fazer seu próprio show. O rapper então fez uma nova homenagem a Bob Marley com “No Woman, No Cry” e ainda cantou “911” e “Hips Don’t Lie”. Então foi a vez de Lauryn reassumir o palco e encerrar, ao lado do amigo, com os hits atemporais “Killing Me Softly With His Song”, “Ready or Not” e “Fu-Gee-La”.

Com um show sem igual, Lauryn Hill celebrou com perfeição os 50 anos do Chic Show e fez a espera por ela — que atrasou cerca de 75 minutos — valer cada segundo. O que a artista e o festival têm em comum é a importância de ambos para a formação cultura de toda uma geração de pessoas negras, incentivando a busca por conhecer suas raízes e aproveitar músicas de qualidade muito além do mainstream.

 

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