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Música
Entrevista

Castello Branco leva seus sons para as pistas com o projeto Castello Dança

Músico carioca estreia projeto na Sonido Trópico e comenta que seu novo ato foi pensado para as pistas

JJ
01.06.2018, às 18H51.
Atualizada em 02.06.2018, ÀS 16H03

Castello Branco é, sem dúvida, um artista reconhecido por sua sonoridade quase etérea, capaz de conversar com corações e mentes um pouco mais acostumados a sonoridades orgânicas, com pitadas de MPB, Bossa Nova e uma boa dose de violão de nylon.

Instagram/reprodução

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Suas músicas quase sempre chegam a sua audiência como um mantra, despejando calmaria no espaço. No entanto, neste sábado (2) o músico/compositor de 31 anos irá mostrar uma nova possibilidade para os sons que fazem parte de seu disco mais recente, Sintoma, ao desconstruir seus sons característicos e trabalhar com elementos eletrônicos. Castello conversou com Omelete e contou um pouco mais sobre o porquê deste novo projeto e alguns detalhes interessantes sobre os novos caminhos.

De entrada, Castello Branco comenta que a busca por desenvolver um projeto com elementos eletrônicos começou justamente com o Sintoma (seu 2º disco, lançado em 2017) e também com a Kubik - instalação/clube alemã que teve sua primeira edição brasileira realizada em São Paulo, em 2016, e da qual o artista integrou a equipe responsável pelo projeto.

Ele destaca que ficou impressionado quando entendeu o que significa realmente o sintetizador, “a possibilidade da síntese do som”, e destacou: “Como eu venho da palavra, da poesia, e pra mim poesia é a síntese de um sentimento, na música não é diferente. Eu entendi que a síntese do som é a poesia do som. O sintetizador, que é um instrumento muito utilizado na música eletrônica, nasceu nesse contexto, é a possibilidade de fazer poesia no som”.

Outro link traçado por Castello para explicar seu link com os sons eletrônicos vem da compreensão da repetição nesse segmento. “Como na oração e nos mantras, essa coisa da gente ficar repetindo, cria um transe. Então, esse universo de repetição e síntese foi o que me puxou pra música eletrônica”.

Sobre as mudanças que o trabalho com essas sonoridades podem trazer para seu repertório, Castello diz que o principal deve ser a possibilidade de colocar o foco não mais na canção, mas sim na forma como o som irá fluir como parte desta repetição. “É um foco maior no som que acaba tirando um pouco o peso da canção. Não que eu ache que é um peso, porque eu gosto da canção. Na verdade é assim que eu componho, trabalhando muito na canção. [...] Mas a mudança que isso me traz, é o sossego de focar menos na canção e poder, harmonicamente - e por meio do som -, ficar mais solto e contar uma história musical que não fica só fechada na poesia da palavra e da canção”, salienta.

Com isso em destaque, o show deste sábado (2) é o pontapé do projeto Castello Dança: Sintoma, um álbum - que deve ser lançado dentro de dois meses - com remixes de seu disco mais recente. Logo, a apresentação será focada na desconstrução dessas faixas. “Eu e os dois meninos que estão comigo neste formato temos como direcionamento manter alguns arranjos das músicas do Sintoma, mas buscando a desconstrução delas. Fazer com que elas não soem como canções, mas sim como momentos harmônicos, para que a pessoa possa só sentir a dança e não tenha que ficar prestando atenção na canção. É pra fazer com que ela entre, ali, naquele transe que a música eletrônica proporciona. Então o processo não é criar algo novo, mas sim desconstruir o que já foi feito”. O formato do show (que também chama Castello Dança) é algo pensado para dançar, “mais pro movimento, pro som da pista”.

O músico aproveita para enfatizar que o show surgiu como o efeito do disco que vai trazer os remixes de suas faixas, cada um criado por um DJ/produtor diferente e que será lançado pelo selo da Sonido Trópico, coletivo de festas paulistano que tem em seu DNA as sonoridades eletrônicas mais orgânicas e melodiosas.

Sobre o lançamento, Castello adianta que ele e sua equipe já estão se preparando pra isso há algum tempo e que após esse momento ele deve sair em turnê com o novo projeto. No entanto, o músico aproveita para ressaltar: “Nestes shows eu não vou tocar as músicas criadas pelos DJs. O live será o meu live, será como o projeto que tem início neste sábado”, enfatiza.

Castello apresenta seu novo projeto, Castello Dança, na Sonido Trópico apresenta: Nu. Os ingressos ainda estão disponíveis. Informações aqui.

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