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Música
Artigo

Linkin Park | Especial - Parte II

Saiba mais sobre os projetos paralelos e a segunda fase da carreira da banda

TR
12.09.2012, às 00H00.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H41

O início de carreira do Linkin Park reservou aos garotos californianos boas vendas e uma calorosa recepção da crítica especializada. Com o ótimo desempenho dos álbuns Hybrid Theory (2000) e Meteora (2003), era chegado o momento de ampliar os horizontes e começar a se reiventar. As mudanças não vieram somente para o grupo em si, mas também para os componentes, individualmente. Cada um começou a trilhar o próprio caminho na indústria musical e explorar um pouco mais seus talentos.

Collision Course

None

Omelete Recomenda

Transformers

None

A Thousand Suns

None
Capa de A Thousand Suns

Reanimation

None

Fort Minor

None

Minutes to Midnight

None

Remixes, relançamentos e parcerias

As experimentações da banda começaram cedo, antes mesmo do segundo disco vir à tona. Logo após o lançamento de Hybrid Theory veio Reanimation, um trabalho de remixagem das faixas do álbum de estreia mescladas com duas outras músicas originais que não foram aproveitadas. O reconhecimento dos companheiros de mercado apareceram neste disco, quando Jonathan David, do Korn, Aaron Lewis, do Staind, e Marilyn Manson participaram da remodelagem de algumas músicas.

Em 2004, após o lançamento de Meteora e o fim da turnê, os dois principais membros da banda se dedicaram a projetos que definiriam suas carreiras solo, levando-os a um reconhecimento além do Linkin Park. Chester Bennington, a voz da banda, voltou a trabalhar com Ryan Shuck - que o havia indicado para ser o vocalista do grupo - e formou a Dead By Sunrise. Nos primeiros anos de vida, o grupo fez pequenos shows e sequer lançou um disco. Bennington era o principal responsável pelas letras e melodias, que apostavam mais no rock ao invés do new metal. Este projeto paralelo só viu a luz do dia, de fato, quando, em 2009, o seu primeiro álbum, Out of Ashes, chegou às lojas.

O outro homem forte do Linkin Park, Mike Shinoda, também começou a buscar novos caminhos. O primeiro e mais reconhecido trabalho foi a remixagem de "Enjoy The Silence", do Depeche Mode. A pegada eletrônica dos britânicos permaneceu mas ganhou um tom de hip hop, rap e new metal, sendo considerada por muitos críticos como o melhor remix do Depeche feito até aqueles dias. Tal qual mostrava no Linkin Park, Shinoda tinha grandes influências vindas do rap dos EUA. Logo depois de lançar Meteora, ele começou a montar o Fort Minor, banda que demonstraria a intimidade do músico com os estilos que mais dominava. Depois de dois anos produzindo faixas e paralelamente se dedicando ao Linkin Park, Shinoda e seus companheiros de Minor lançaram, em 2005, o álbum de estreia, The Rising Tied. Além de se ater ao hip hop, o disco demonstrou a capacidade de Shinoda em liderar a produção de um disco, não só nas composições mas também em toda a construção da identidade do grupo - domínio que seria a marca registrada nos futuros trabalhos do Linkin Park.

Durante os quatro anos que separaram o lançamento do segundo e o terceiro disco da banda, Minutes to Midnight (2007), nenhuma outra parceria fez tanto sucesso quanto Collision Course, EP assinado pelo Linkin Park com Jay-Z. Os conceitos de Reanimation foram levados a outro nível, dando uma roupagem mais pop e com versos do rapper às "velhas" faixas de Meteora. Para compor, produzir e gravar o trabalho foram necessários apenas quatro dias. Dentro do estúdio, a parceria deu origem ao sucesso "Numb/Encore", um mashup de faixas do Linkin Park e de Jay-Z que estourou nas rádios e levou o Grammy de Melhor Parceria em Rap.

Indo de encontro ao pop

O retorno do Linkin Park aos estúdios para gravar algo inédito só aconteceu em 2006. Agora, com a colaboração do renomado produtor Rick Rubin, a banda começava a moldar Minutes to Midnight, disco que os estabeleceria como um grupo de pop rock. Foram necessários cerca de dez meses para que as 12 faixas finais fossem escolhidas - entre as mais de 40 gravadas. A influência de Rubin e a aposta em um som mais pop desagradava os fãs mais ardorosos - no entanto, Bennington e Shinoda não fugiam do tema e confirmavam a mudança no som do grupo.

O desempenho de vendas na primeira semana, em maio de 2007, foi promissor; o álbum bateu recordes na Europa e nos EUA com quase um milhão de cópias vendidas. O primeiro single, "What I've Done", foi a música-tema do blockbuster Transformers, o que deu ainda mais força ao lançamento. Com o tempo e a fria recepção da crítica especializada, Minutes decaiu e estagnou no mercado com a marca de oito milhões de discos vendidos. Ainda que poucas faixas do álbum tivessem um desempenho digno do nome que a banda construiu até aquele momento, alguns singles, como "Bleed It Out" e "Given Up", permanecem entre as mais tocadas nos shows até hoje.

A decisão de agradar um público maior e tornar o seu som mais palatável para uma plateia que não é chegada ao new metal não surtiu efeito. As reclamações vieram tanto da indústria quanto dos fãs, que não reconheciam mais o trabalho dos primeiros anos de grupo. O fracasso de vendas acelerou o processo para a elaboração do próximo trabalho e, assim que encerrou a turnê mundial, em 2009, o Linkin Park se reuniu novamente em estúdio para compôr canções inéditas.

Desta vez, com ainda mais influência de Rick Rubin - que ao lado de Shinoda produziu quase todas as faixas do álbum -, a banda deixou de lado o discurso de mudança e tentou procurar um som diferente do que há havia feito até ali. A Thousand Suns foi lançado em setembro de 2010 e até hoje é um dos álbuns mais controversos do Linkin Park. As faixas traziam uma experimentação digna da revitalização que o grupo fez com o new metal em Hybrid, mas não deixava de ser pop e apelava para as massas com faixa como "Burning In The Skies". O single "New Divide" foi a reedição da parceria com Michael Bay e virou tema original de Transformers: A Vingança dos Derrotados, sendo vendida em uma edição separada, antes de Suns chegar às lojas.

Faixas como "The Catalyst" e "Irisdescent" mostravam uma busca pelas origens e um flerte com o hip hop eletrônico cada vez mais evidente no cenário musical. Sem ser unanimidade entre os críticos, o álbum despertou em boa parte dos fãs uma esperança de ver a banda aos poucos mais independente. Quase uma década depois da estreia e com o mercado fonográfico em vertiginosa decadência, as vendas de A Thousand Suns se equipararam ao seu antecessor, mantendo o Linkin Park como um símbolo da música pop contemporânea.

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