Esta semana, o Pulitzer anunciou Kendrick Lamar como o recipiente para o prêmio de música, entregando a honraria pela primeira vez para um artista que não compõe jazz ou música clássica. O anúncio pegou o mundo da música de surpresa, e a Billboard entrou em contato com a administradora da insituição, Dana Canedy, para comentar a escolha:
"Neste caso, eu não me recordo qual foi a música que estávamos ouvindo, que tinha influências de hip-hop, e eles pensaram 'bom, se estamos considerando uma música que tem influência de hip-hop, por que não estamos considerando hip-hop?', e alguém disse 'Isto é exatamente o que deveríamos fazer'. Alguém falou 'nós deveríamos estar considerando Kendrick Lamar', e o grupo concordou. Naquele mesmo momento decidimos ouvir o álbum e decidimos 'é isso' (...) Nós votamos unanimamente para isso. E estamos muito animados. O sistema funcionou do jeito que deveria, e um trabalho espetacular foi premiado na categoria de música".
A administradora, que é responsável por recomendar e aconselhar o grupo, mas não tem direito de voto na instituição, falou sobre a importância do prêmio: "Eu fico feliz que isto esteja acontecendo agora. O importante é que o juri e o conselho decidiram em um álbum particularmente de vanguarda. Ele é uma densa e sofisticada colagem de sons híbridos e ritmos. O brilho da música é o que o destacou".
