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Homem-Aranha: Momentos marcantes

Homem-Aranha: Momentos marcantes

13.05.2002, às 00H00.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H40

Em quarenta anos de estrada, o Homem-Aranha foi protagonista de histórias que marcaram não só sua existência como, algumas vezes, mudaram o jeito de se fazer quadrinhos. Eis alguns desses momentos decisivos.


Origens


Devido à série de reformulações pelas quais passou ao longo de sus história, a origem do Homem-Aranha, publicada originalmente em Amazing Fantasy, de agosto de 1962, já foi reescrita pelo menos duas vezes: Por John Byrne em Spider-Man: Chapter One - publicada no Brasil como Gênese - e por Brian Michael Bendis para a versão mais moderna do Aracnídeo no universo alternativo conhecido como Marvel Ultimate. Em nosso país, esta última foi publicada inicialmente pela editora Abril, na revista Marvel Século XXI e continuou em Marvel Millenium: Homem-Aranha, quando a editora Panini assumiu os heróis Marvel.

A trama básica é sempre a mesma:

O jovem Peter Parker, um CDF tímido, órfão, criado pelo seu tio Ben e sua tia May, é picado por uma aranha radiativa que lhe concede poderes incríveis: força e agilidade proporcionais às de um aracnídeo, dom de se grudar nas paredes e uma estranha premonição, o Sentido de Aranha, que o faz pressentir ameaças.

A princípio, o jovem tenta ganhar dinheiro com seu talento entrando para o ramo da luta-livre. Confeccionando um uniforme e usando suas capacidades científicas invejáveis, Peter cria a teia que ajudaria a compor a figura do Homem-Aranha.

Certo dia, quando já estava com sua fama consolidada, Peter vê um policial perseguindo um criminoso. Ao invés de detê-lo, nada faz. Mais tarde, quando volta pra casa, encontra seu tio assassinado. O criminoso que o matou encontra-se encurralado pela polícia em um armazém. O jovem decide capturá-lo. Por fim, descobre que o assassino é o mesmo o ladrão que deixara escapar horas antes. Marcado pela tragédia, aprende o significado de uma frase há muito dita por seu tio Ben: Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades. E esse passa a ser o lema de sua vida.

Esta foi a origem básica proposta por Stan Lee. A arte e muito do roteiro ficou a cargo do veterano Steve Ditko.

Em Gênese, John Byrne não alterou muito na estrutura básica. Apenas mudou as circunstâncias em que se deu a picada da aranha irradiada, ligando a origem de Peter à do Dr. Octopus. Tanto o herói quanto o criminoso tiveram suas vidas transformadas no mesmo acidente.

Já Brian Bendis modificou bastante a trama. Os fatos principais - A picada da aranha, seus poderes e a morte do tio Ben - continuaram os mesmos, mas todo o resto foi mudado a fim de que a trama se adequasse aos dias de hoje. Assim, em vez de aranha radiativa, tivemos um aracnídeo geneticamente modificado, parte de um experimento das Industrias Osborn. Além disso, Bendis colocou Mary Jane Watson como colega de colegial de Peter, o que diverge bastante da origem clássica do herói.


E a morte virá


Publicada originalmente em Amazing Spider-Man 90, a história E a morte virá marca a segunda grande tragédia na vida do Homem-Aranha. Durante uma luta contra o Dr. Octopus, um dos tentáculos do vilão derruba uma chaminé sobre as pessoas que, da rua, acompanhavam o combate. Ao tentar salvar uma criança, o capitão da polícia George Stacy é atingido pelos destroços. Mesmo socorrido pelo herói, o policial morre em seus braços. Em seus últimos suspiros, George revela ao nosso astro saber que o homem por trás da máscara é Peter Parker. Ele lhe pede, então, que cuide de sua filha, Gwen, por sinal, a namorada do Aranha. Nas semanas seguintes, o rapaz fica numa difícil posição: por um lado, tenta consolar Gwen; por outro, tem a ingrata tarefa de defender a inocência de seu alter ego.


Nas garras do Duende


Presente em Amazing Spider-Man 97, de junho de 1971, esta história tem grande importância histórica para os quadrinhos norte-americanos. Mostra, como o próprio título sugere, o desenrolar de mais uma das incontáveis batalhas entre o Homem-Aranha e o Duende Verde. O papel de destaque, no entanto, cabe a um dos coadjuvantes, Harry Osborn. Na época, este amigo de Peter, que atravessava uma fase difícil, resolveu aceitar a ajuda de um amigo. O tal sujeito, em uma edição anterior, havia lhe dado pílulas milagrosas. Alguns meses depois, em Amazing Spider-Man 121/122, ficamos sabendo que tais comprimidos eram, na verdade, LSD.

No fim dos anos 60, início dos 70, a Dietilamida de Ácido Lisérgico - LSD - era uma droga muito popular entre os jovens americanos, e a Marvel decidiu usar a revista do seu então mais popular herói para alertar os leitores para o perigo que ela representava.

O problema é que o Comics Code Authority, o órgão de auto-censura mantido por várias editoras americanas, em vigor desde a década de 50, havia proibido que pessoas sob efeito de qualquer tipo de droga aparecessem em revistas em quadrinhos. Assim, a aventura teria que ser modificada ou, do contrário, chegaria às bancas sem o selo de aprovação da CCA. A Marvel comprou a briga e foi a primeira grande editora a questionar as regras da associação. Naquele mesmo ano, o código passaria por sua primeira revisão.


A noite em que Gwen Stacy morreu
& O último suspiro


Considerada por muitos a melhor história do Aranha, A noite em que Gwen Stacy morreu é cercada de peculiaridades. Para começar, teve seu título revelado apenas na última pagina e, nela, o herói travou a maior batalha com seu pior inimigo, o primeiro Duende Verde. Nunca antes, o Aranha fora mostrado tão transtornado, nem mesmo depois das supostas mortes da tia May e de Mary Jane.

O último suspiro mostrou o Duende morto e empalado por seu próprio jato. O mais marcante, no entanto, foi a morte de Gwen Stacy, uma personagem idolatrada pelos fãs do Cabeça-de-Teia. Houve grande comoção. A Marvel foi abarrotada de pedidos para que a ressuscitasse, com leitores ameaçado largar suas coleções. Gerry Conway, roteirista da história, ficou marcado pelo resto de sua carreira como o homem que matou a namorada do Homem-Aranha, assumindo sozinho uma culpa que não era só sua.

As conseqüências do ocorrido enlouqueceram o Professor Miles Warren, que, se tornando o Chacal, viria a clonar Gwen e Peter, desencadeando mais de vinte anos depois A saga do(s) clone(s).

Presentes respectivamente em Amazing Spider-Man 121 e 122, ambas as histórias foram publicadas e republicadas no Brasil diversas vezes. Sua versão mais recente encontra-se em A teia do Aranha 23, de agosto de 1991.


O garoto que colecionava Homem-Aranha


Essa história não tem importância cronológica, não trouxe alterações na vida de Peter Parker, não mostra nenhuma perda marcante na vida do herói. Ao contrário, é um conto singelo que nos apresenta Timothy Harrison, um garotinho de nove anos que tem um hobby particular: colecionar tudo sobre o Homem-Aranha. De recortes de jornais a balas retiradas de lugares onde o herói se envolveu em algum tiroteio. Certa noite, porém, ele recebe a visita de seu maior ídolo. Emocionado com a idolatria do garotinho, Peter decide vestir seu uniforme de Aranha e visitá-lo.

Enquanto ambos conversam, o leitor revê a origem do aracnídeo e sabe mais um pouco sobre a vida de Tim. É difícil não se emocionar com a felicidade do garotinho diante de seu ídolo. A paixão de Tim pelo Aranha é tanta que o herói acaba, no que poderia ser considerado um ato inconseqüente, revelando sua identidade secreta. Não há, no entanto, inconseqüência alguma. Tim é paciente terminal de leucemia e tem apenas poucas semanas de vida.

O garoto que colecionava Homem-Aranha é uma história de onze páginas, publicada no Brasil em O Homem-Aranha 19 (volume 1, Ed. Abril), em janeiro de 1985.


A morte de Jean DeWolff


Jean DeWolff era capitã da polícia de Nova Iorque e uma das poucas pessoas dentro da força policial que mantinha boas relações com o Homem-Aranha. Quando foi assassinada pelo maníaco conhecido como Devorador de Pecados, o herói aracnídeo tomou parte da investigação. Com a ajuda do Demolidor, o Aranha chegou à Stan Carter, que, além de ser o Devorador, era o policial encarregado de comandar as investigações sobre o assassinato de Jean.

A morte de Jean DeWolff tem uma importância na cronologia do Homem-Aranha. Foi em suas páginas que surgiu Emil Gregg, o esquizofrênico, entrevistado por Eddie Brock, que afirmava ser o Devorador. Quando o verdadeiro criminoso foi preso, Eddie caiu em desgraça e foi demitido do Globo Diário. Meses depois, ele se tornaria Venom.

Este arco foi publicado no Brasil em O Homem-Aranha 87 e 88 (volume 1, Ed. Abril), em setembro e outubro de 1990.


O casamento


Sob as bênçãos de Jim Shooter, David Michelinie (roteiros), Paul Ryan (desenhos) e Vince Colleta (arte-final), em Amazing Spider-Man Annual 21, Peter Parker e Mary Jane uniram-se nos sagrados laços do matrimônio. O casamento não é uma história acima da média. Na verdade, comparada às citadas anteriormente, deixa muito a deseja, mas é muito importante para a cronologia do Homem-Aranha. Afinal de contas, depois do matrimônio, a vida de Peter mudaria bastante. Ele deixou de se martirizar pela morte de Gwen Stacy e a tia May perdeu o papel tão vital. A partir de agora, MJ dividiria com May a responsabilidade de ser o seu esteio.

Casamento de super-heróis são alvo de muita polêmica. John Byrne acha que a única coisa pior do que um herói casado é um herói divorciado. Já Alan Moore declarou, certa vez, que heróis casados são, às vezes, mais interessantes do que os solteiros. O fato é que o casamento de Peter trouxe uma nova atmosfera à vida do Homem-Aranha. Além disso, agora seus roteiristas poderiam explorar com mais profundidade a personalidade de Mary Jane, que assumiu o papel coadjuvante mais significativo nas tramas do Aracnídeo.

No Brasil, Peter e Mary Jane casaram-se em O Homem-Aranha 100 (volume 1, ed. Abril) de Outubro de 1991. A festa teve reprise em A teia do Aranha 74, também da editora Abril, publicada em dezembro de 1995.


A última caçada de Kraven


Kraven decidiu que deveria recuperar a honra perdida nas sucessivas derrotas sofridas nas mãos do Homem-Aranha. Porém, matar o herói seria pouco. O Caçador queria que antes ele sofresse. Assim, capturou, matou e enterrou o herói.

Por duas semanas, o Escalador de Paredes ficou sedado e enterrado dentro de um caixão na propriedade de Kraven, enquanto este assumia o uniforme e o papel do herói de uma forma distorcida, é claro, no intuito de desmoralizar o Aranha perante o público. Capturou, então, Ratus, um dos vilões que anteriormente o Aranha deixara escapar. Trata-se de um ser humano que, vítima de experiências genéticas, tornou-se meio-homem/meio rato. Insano, tem força e agilidade superiores e mantém um estranho elo com os roedores dos esgotos.

Duas semanas depois, graças ao fim do efeito do sedativo e devido à uma extrema força de vontade, motivada em muito pela vontade de ver sua esposa mais uma vez, o Aranha sai do buraco onde estivera enterrado e vai atrás de Kraven. Confronta o caçador, mas este acaba libertando Ratus na cidade. Isso leva o herói deixar Kraven de lado e lidar com o novo problema. Nesse meio tempo, Kraven suicida-se, com um tiro de rifle na boca.

A última caçada de Kraven é uma das melhores histórias da fase recém-casada do Homem-Aranha e repercute até hoje na sua cronologia. Escrita por J.M. DeMatteis, com ilustrações de Mike Zeck, Bob McLeod e Ian Tetrault, foi publicada no Brasil em três edições quinzenais, entre abril e maio de 1991.


Carnificina total


Carnificina total tem aquela cara de maxi-série feita sob encomenda. Afinal, apesar de longa - tem quatorze partes - em essência, nada acrescenta de relevante na cronologia do Homem-Aranha. Merece ser destacada por consagrar o envolvimento dos quadrinhos com outras mídias, como games e brinquedos.

Na época em que foi lançada, Venom estava no topo de sua popularidade e a Marvel deduziu que uma saga envolvendo o anti-herói e o Carnificina chamaria a atenção dos leitores. Assim, reuniu-se, de um lado, o Homem-Aranha, Venom, Gata Negra, Manto, Flama, Punho de Ferro, Capitão América, Deathlok e Morbius e, de outro, Carnificina, Shriek, Carniça, o Duende Demoníaco e uma versão alternativa do Homem-Aranha. Carnificina e seu bando saíram assassinando e enlouquecendo a população de Nova Iorque, sem motivo aparente, apenas por diversão. Coube ao Homem-Aranha reunir, contra a sua vontade, um grupo de heróis que fizesse frente àquele liderado pelo Carnificina.

No esteio da série, a Marvel aproveitou pra lançar action-figures de algumas personagens envolvidas e popularizar mais a imagem do Carnificina, principalmente através do Videogame Maximum Carnage.

Carnificina Total foi publicada no Brasil pela editora Abril em setembro e outubro de 1996, em uma mini-série em duas edições.


A saga do Clone


Adorada por alguns, odiada por muitos, A saga do Clone foi um dos mais marcantes e confusos eventos ocorridos na vida do Homem-Aranha. A série, que durou mais de dois anos e teve grandes repercussões entre os fãs - mais negativas do que positivas - foi a responsável direta pela queda da popularidade do herói nos Estados Unidos. A crise levou a Marvel a contratar John Byrne para tentar revitalizar o herói no projeto Gênese.

Tudo começa quando um homem chamado Kaine aparece em Nova Iorque e sai matando os inimigos do Aranha que poderiam assassinar Mary Jane. Segundo ele, o Peter Parker, cujas histórias os leitores acompanharam nos vinte anos seguintes à morte de Gwen, é o clone desenvolvido pelo Chacal. Por outro lado, Kaine afirma que, depois do confronto com o Chacal, o verdadeiro Peter teria assumido a identidade de Ben Reilly. Detalhe: Ben, por sua vez, pensa que é o clone. Kaine discorda e passou anos perseguindo Ben. Além disso, teve visões de Mary Jane sendo morta por um ser misterioso e concluiu que, poderia evitar a tragédia, eliminando todos os possíveis assassinos. Complicado, não? Fica pior ainda: Kaine é um clone defeituoso de Peter Parker.

Ben entra em cena para tentar ajudar sua tia May, que se encontra em coma. É, neste momento que o Chacal ressurge para atormentar Peter e seus clones (Ué, mas ele não tinha morrido anos antes?). Kaine mata Octopus e o Caçador Sinistro (Vlad Kravinoff). May Parker morre e Peter é preso, acusado de assassinato. Na verdade, os crimes foram cometidos por Kaine anos antes em Salt Lake City. Com a ajuda de Ben, que havia confeccionado um uniforme a assumido a identidade de Aranha Escarlate, Peter prova sua inocência e os dois tornam-se amigos. Os dois decidem se submeter a testes genéticos e a verdade é estarrecedora: Peter é o clone e Ben não, ou seja, Peter é Ben e Ben é Peter. Difícil de engolir, não? Pois é! Os leitores da época também acharam

Cansado de guerra e agora prestes a ser papai, o clone Peter decide se mudar, com Mary Jane, para Portland. Pouco depois um evento leva-o a crer que perdera seus poderes. Na verdade, eles estavam apenas inibidos. Com isso, Ben, o não-clone, deixa de ser o Aranha Escarlate, reassume o nome de Homem-Aranha e cria um novo uniforme.

A essa altura, as repercussões desse samba do Aranha Doido começa a influir negativamente nas vendas. O que deveria ser uma inventiva trama para tornar o Escalador de Paredes solteiro novamente virou uma confusão dos diabos. Além disso, os fãs sentiram-se traídos pela editora. Afinal, acompanharam as aventuras do Homem-Aranha por anos e não aceitava que, na verdade, tivessem sido ludibriados. Alguma coisa precisava ser feita.

É posta em prática, então, a emenda que sai pior do que o soneto. Peter (o clone) e sua mulher, Mary Jane, retornam a Nova Iorque, a pedido de J.J. Jameson. Os acontecimentos tomam um rumo inesperado quando ele é espancado e o apartamento de Ben (o não-clone) ser invadido. No chão, foi pichada a frase nós sabemos quem você é.

Internado após uma série de estranhas convulsões, Peter (o clone) morre. Foi, no entanto, uma mortezinha breve. Na edição seguinte, ele ressuscita e gradualmente seus poderes começam a voltar. Deu pra sentir o cheirinho de marmelada no ar?

Kaine (o outro clone) volta a dar as caras e acertar as contas com Ben (o não-clone), de uma forma mais ou menos amistosa. Arrependido, entrega-se à policia.

Desconfiados de que há dente de coelho nesta história, Peter e Ben deduzem que alguém está por trás de todos estes eventos. Ato contínuo, Mary Jane é envenenada. Levada às pressas para um hospital, entra em trabalho de parto. Aparentemente, seu bebê morre ao nascer.

Por fim, é revelada identidade do perverso manipulador brincando com a vida de nossos heróis. Acertou quem disse: Norman Osborn, o Duende Verde original. Pensou que ele tinha morrido, não? Quanta ingenuidade!. A fórmula, que lhe dera superforça, ajudou-se a se recuperar da morte. Durante anos, planejou sua vingança.

Depois de travar combate com o Duende, Ben é morto e se desintegra. Está no Manual do clone moderno: se dissolveu, é cópia. Reviravolta das reviravoltas, Peter Parker não é o clone. Se ainda não ficou claro, Peter é Peter, e Ben é Ben.

A Saga do Clone, no entanto, não se encerra com a morte de Ben Reilly (o clone-que-a-gente-pensou-que-não-era-clone-mas-que-era-clone-sim). As notícias do falecimento de May Parker, revelaram-se ligeiramente exageradas. A propósito, Kaine fugiu da sua prisão e seu destino hoje é incerto. Sabe-se que andou à cata dos Scriers, uma seita que, a mando de Osborn, raptara a filha de Peter e Mary Jane (Ou você achou mesmo que ela morreu ao nascer?).

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