A torcida para o Grammy já começou – com os indicados já anunciados – e nesta hora de análise das categorias e indicados, existe uma pergunta que surge frequentemente: qual é a diferença entre música e gravação do ano?
Existentes desde a primeira cerimônia do Grammy, em 1959, as duas categorias já foram entregues à mesma pessoa, mas elas são distintas entre si, e a explicação é bem simples. Enquanto a categoria de música considera a composição, a própria música, a gravação do ano foca em todo o processo de produção por trás do lançamento.
Música do ano é um prêmio dado aos autores da composição e apenas eles, honrando a conquista e excelência artística do compositor. A gravação do ano, por sua vez, foca exatamente no processo de gravação, e por isso é entregue a um grupo maior de profissionais: os artistas responsáveis pela performance, além dos nomes por trás da produção, engenharia de som e mixagem.
Existiram algumas ocasiões – precisamente 30 – em que o artista ganhou nas duas categorias, inclusive no primeiro Grammy, quando Domenico Modugno ganhou pela performance e pela composição de “Volare”, curiosamente a única música em língua estrangeira a ter levado os prêmios no Grammy. Desde então, algumas faixas marcantes que levaram as duas categorias foram "Bridge over Troubled Water", do Simon & Garfunkel, "Just the Way You Are", do Billy Joel, “Bette Davis Eyes”, de Kim Carnes, “Rehab”, da Amy Winehouse e “Rolling In The Deep” e “Hello”, da Adele.
Em 2019, por exemplo, entre os indicados, existem dois em cada categoria que não aparecem na outra. “Boo’d Up”, da Ella Mai, e “In My Blood”, do Shawn Mendes, estão indicados para melhor música e não aparecem como melhor gravação, enquanto “I Like It”, da Cardi B., e “Rockstar”, do Post Malone, aparecem apenas na categoria de gravação.
A próxima cerimônia do Grammy acontecerá em 10 de fevereiro - confira a lista completa de indicados.
