Rockstar | Funcionários rebatem estúdio após demissões
Empresa havia cortado cerca de trinta trabalhadores no Reino Unido
Créditos da imagem: Divulgação/Rockstar
Em um flashback de 2018, a Rockstar mais uma vez se encontra em uma situação delicada com seus funcionários quando está próxima a um grande lançamento. Desta vez, após demitir aproximadamente trinta trabalhadores no Reino Unido, a empresa está sendo acusada de impedir sindicalização de seus empregados.
O protesto veio da IWGB Game Workers, associação de trabalhadores da indústria, que citou os cortes como "a mais descarada e inescrupulosa ação de rompimento de união na história da indústria de games".
A Rockstar se defendeu em declaração à Bloomberg, afirmando que os trabalhadores em questão compartilharam informações confidenciais em um fórum público.
A tréplica, entretanto, era de que o tal fórum era um canal privado no Discord com membros da IWGB e funcionários da Rockstar, onde condições de trabalho e sindicalização eram discutidos. A IWGB, inclusive, adiciona que nenhuma informação confidencial foi compartilhada.
A situação resultou em alguns protestos pelo Reino Unido, incluindo um nas portas da Take-Two, dona da Rockstar, em Londres. A movimentação foi pacífica e não houve qualquer intervenção policial.
Vale lembrar que, em 2018, às vésperas do lançamento de Red Dead Redemption 2, a Rockstar trouxe o termo "crunch" aos holofotes com condições abusivas de desenvolvimento. Jornadas de trabalho que alcançavam as 100 horas semanais e situações de abuso foram expostas por vários trabalhadores da empresa na época.
Para 2025, claro, a empresa planeja GTA 6. O game tem lançamento marcado para 26 de maio no PlayStation 5 e Xbox Series X|S.
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