Mesmo em um ano de profundas transformações para a divisão de games da Microsoft, o Xbox Series X e o Xbox Series S tiveram uma boa leva de lançamentos.
Enquanto a empresa continua a se ajustar após a compra da Activision, a plataforma recebeu bons títulos third-party e de estúdios do ecossistema do Xbox.
Abaixo, você confere o que há de melhor para se jogar no Xbox Series X e Xbox Series S neste ano.
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Balatro
O grande público pode ter encarado com grande estranhamento quando viu Balatro entre os indicados para Jogo do Ano no The Game Awards 2024. Para quem já conhecia o game, feito inteiramente pelo desenvolvedor solo LocalThunk, não havia surpresa alguma.
O roguelike de pôquer reinventa o gênero ao remover bastante da frustração que é intrínseca a ele. Simples e viciante, Balatro conquista mesmo aqueles que não têm a menor ideia do que é um Royal Straight Flush. - Breno Deolindo. Leia nosso review.
Dragon Age: The Veilguard
A BioWare precisava se reerguer depois de dois fracassos. Mass Effect Andromeda não foi bem recebido pelos fãs, e Anthem enterrou de vez a reputação da empresa frente ao grande público.
A recepção do novo Dragon Age passou longe da aclamação, mas mesmo uma aposta mais segura da empresa já mostra bastante do porquê ela se consagrou como uma das grandes desenvolvedoras ocidentais de RPGs: sem inventar muito, The Veilguard traz história e gameplay competentes, muito bem temperados com a profundidade de personagens que é assinatura da BioWare. - Breno Deolindo. Leia nosso review.
Dragon's Dogma 2
Videogames vivem de ciclo. Fazemos versões levemente diferentes das mesmas atividades por tempo o suficiente até chegarmos numa conclusão, e podemos, claro, recomeçar a aventura quantas vezes quisermos. Dragon's Dogma 2 não deixa de fazer, mais ou menos, isso, mas esse fabuloso RPG ousa dar passos a mais.
Do uso dos peões à fidelidade do mundo, das consequências para seus atos à liberdade de como resolver quests, o jogo busca pautar a realidade de um vai-e-vem entre o herói Nascen e os dragões – movido pela profecia de que eles devem se enfrentar e reiniciar (é claro) o ciclo – até quebrar isso, chegando num endgame tão ousado, imperdoável e fascinante que o jogador pode até sentir que eles foram longe demais.
Vamos para videogames em parte por escapismo. Aqui está um clássico instantâneo que te desafia a sentir na pele (e no save) o peso das consequências, e quão difícil é quebrar a fórmula. A conclusão é definitiva a ponto de até diminuir o interesse num New Game+ ou num possível Dragon's Dogma 3. Quantas vezes um jogo sacrifica o replay ou mesmo o potencial de continuações em nome da melhor escolha possível? - Guilherme Jacobs. Leia nosso review.
Elden Ring: Shadow of the Erdtree
Uma DLC entre os melhores do ano? Claramente significa que 2024 foi fraco em games, certo?
Errado! Shadow of the Erdtree está entre os grandes dessa temporada por merecimento. Trazendo um escopo digno de Triple-A dentro de uma expansão, o novo conteúdo de Elden Ring ainda modifica algumas mecânicas do game e, óbvio, sobe a barra de dificuldade.
O maior game da FromSoftware merecia uma atualização que fizesse jus à sua grandeza, e os sinais de que a expectativa seria atingida já apareciam nos trailers. O lançamento só confirmou as suspeitas, e a aclamação era inevitável. - Breno Deolindo
Indiana Jones e o Grande Círculo
Muita gente torceu o nariz, mas Indiana Jones e o Grande Círculo provou que é possível fazer jogos de aventura sem seguir uma cartilha pré-estabelecida por outros títulos que, curiosamente, se inspiraram (e muito) no aventreiro mais famoso do cinema.
A perspectiva em primeira pessoa e o foco em quebra-cabeças deu ao Grande Círculo um ar inovador e, ao mesmo tempo, também honrou o legado do personagem com um tipo de história que se inspira nos grandes momentos da trilogia original dos longas de Harrison Ford. Não duvide: se esse jogo tivesse sido lançado algumas semanas antes, provavelmente estaria na lista dos indicados do The Game Awards. - Bruno Silva
Metaphor: ReFantazio
Se em 2024 os JRPGs brilharam, nada mais justo do que coroar Metaphor: ReFantazio como o jogo do ano. A obra-prima da Atlus refina a fórmula criada a partir de Persona 3 e a aplica com maestria no cenário mais tradicional de jogos de interpretação desde D&D: uma fantasia medieval com toques de steampunk.
Mas não se engane: mesmo com um mundo fantástico, Metaphor: ReFantazio tem muito a dizer sobre o nosso mundo, com sua trama que reflete fantasia e realidade em torno de uma sucessão real que mais se parece com uma disputa eleitoral das democracias atuais.
Esse roteiro instigante já seria o suficiente para colocar Metaphor: ReFantazio como um dos melhores jogos do ano, mas a trama é coroada com o melhor do estilo Atlus de fazer jogos: personagens e menus estilosos se relacionam e mudam o mundo um dia de cada vez, em um calendário no qual você decide como será gasto o tempo.
Se a Atlus conseguiu, pouco a pouco, ganhar seu espaço no mundo dos RPGs com Persona, nada mais justo que Metaphor: ReFantazio venha para coroar essa jornada de ascensão. - Bruno Silva. Leia nosso review.