Maiores Decepções Games 2024

Créditos da imagem: Omelete

Games

Lista

As maiores decepções dos games em 2024

Nem tudo foram flores na indústria de games neste ano

Omelete
4 min de leitura
19.12.2024, às 06H00.
Atualizada em 23.12.2024, ÀS 14H21

2024 foi um ano de grandes lançamentos e houve, sim, muito a celebrar quando se trata de games. No entanto, nem tudo foi alegria para os gamers e, especialmente, para as pessoas envolvidas na produção e venda de jogos.

A indústria de games continua em um estado de crise, com diversos problemas, fechamentos de estúdios, demissões e mais.

Abaixo, você confere as principais decepções da indústria de games em 2024.

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Concord

Concord
PlayStation/Divulgação

Nenhum jogo simboliza mais o fracasso atual do modelo de negócio dos videogames do que Concord, que entra para a história como um dos maiores flops da história dessa mídia.

Desenvolvido por cerca de oito anos e com um custo na casa dos US$ 200 milhões, o hero shooter do Firewalk Studios foi comprado pela Sony, que almejava fazer do título uma franquia.

Mas a chegada em um gênero saturado e cheio de concorrentes gratuitos fez Concord ficar menos de 14 dias online. A falta de jogadores fez o investimento ser praticamente jogado no lixo: o título foi retirado das lojas e o estúdio fechou. - Bruno Silva

Demissões e fechamentos de estúdios

Ghostwire: Tokyo
Bethesda/Divulgação

O fracasso de Concord é muito representativo, mas passa longe de ser o maior problema da indústria de games: as demissões de profissionais.

Mais de 14,6 mil empregos foram cortados ao longo de 2024, um recorde para a indústria, superando os 10 mil postos de trabalho eliminados em 2023. E o pior: esse movimento parece estar longe de terminar. Muitos estúdios também foram fechados no processo, como a Tango Gameworks, de Ghostwire: Tokyo, game que ilustra a matéria.

(Curiosamente, a Tango foi salva pela Krafton, mas apenas junto da IP Hi-Fi Rush.)

As vendas baixas, o alto custo para produzir jogos, a busca sem escrúpulos por dividendos a acionistas e a crise pela qual o setor de tecnologia, que inclui as empresas de games, têm passado após a pandemia de COVID-19 são alguns dos principais motivos, mas o sinal é um só: a indústria de games caminha para um ponto em que ficará insustentável. - Bruno Silva

Ressaca do Gamergate

Gamergate
Pexels

Se você acompanha qualquer espaço de discussão de jogos em redes sociais, deve ter se deparado com gente reclamando sobre "lacração", "woke", ou citando as palavras "DEI" (sigla para diversidade, equidade e inclusão, em inglês) ou "Sweet Baby Inc.", uma consultoria estadunidense especializada em roteiros de jogos.

Geralmente, esse tipo de discurso vem em qualquer jogo que não tenha um homem branco protagonista ou uma mulher sexualizada, tentando inflar uma narrativa falsa de que os jogos têm vendido menos porque têm mais diversidade de personagens.

Esse discurso de ódio tem uma origem: o Gamergate, um movimento de jogadores contra ideias progressistas na cultura de videogames que surgiu em 2013 e serviu de base para a ascensão da extrema-direita na internet. Dez anos depois, a ressaca desse movimento veio com força na comunidade de games, contaminando praticamente todos os espaços de discussão de jogos. Mas, no fundo, só revelam uma coisa: que tem muita gente que não gosta de videogame querendo estragar a diversão dos outros. - Bruno Silva

PlayStation 5 Pro

PS5 Pro
PlayStation/Divulgação

Lançado no início de novembro, o PlayStation 5 Pro ainda precisa justificar a sua existência. As melhorias são mínimas em relação ao console base a ponto de boa parte da campanha de marketing ser dedicada a mostrar minúcias e detalhes de como a performance é melhor em relação ao já caro PS5 padrão.

Some todas essas questões ao alto preço do console - R$ 7000 no Brasil e US$ 700 no mercado dos EUA, e sem o drive de disco - e a pergunta que não quer calar é: vale mesmo a pena gastar tanto dinheiro assim em um videogame? - Bruno Silva

O fim do Riot Forge

Riot Forge
Riot Games/Divulgação

Lançada no fim de 2019, a Riot Forge era um braço de publicação da Riot Games para produzir mais jogos com personagens e cenários de League of Legends. A publisher foi estabelecida em uma tentativa da empresa de expandir o universo do game.

Cinco anos depois, o projeto fechou, na esteira das demissões de profissionais de games ao longo de 2023 e 2024 com seis jogos publicados: Ruined King, Hextech Mayhem, Convergence, Song of Nunu, The Mageseeker Bandle Tale. No fim, foi pouco tempo para mostrar o potencial de LOL em outros games, enquanto o universo segue e firme e forte em adaptações como Arcane. - Bruno Silva

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