Jogamos | CoD Black Ops 7 reforça aposta em movimentação frenética
Omnimovement atinge novo patamar com pulos em paredes
Créditos da imagem: Divulgação/Activision
Se a movimentação insana apresentada pelo último Call of Duty não for muito sua praia, não espere que algo vá mudar em Black Ops 7. Na verdade, tenha certeza que a única mudança seja para uma freneticidade ainda maior. Em teste antecipado do novo game durante o Call of Duty NEXT, em Las Vegas, o Omelete pôde experimentar o multiplayer do jogo, que reforça apostas feitas no último ano.
A demonstração, que serviu como aquecimento para o principal evento de CoD do ano, foi majoritariamente focada no Team Deathmatch, jogado no mapa Blackheart. Não demoraram muitos segundos até que fôssemos impactados por jogadores voando por nossas telas, deslizando em nossa direção e causando o caos no campo de batalha. A confirmação de que as bases estabelecidas pelo BO6 foram mantidas veio bem rápido.
- Battlefield 6 ganha trailer zoando skins de Call of Duty; confira
- CoD: Black Ops 7 | Estúdio se preocupa com jogadores "cansados" da franquia
- CoD Black Ops 7 revela detalhes do multiplayer com 18 mapas e mais
Há, ainda assim, novidades. A maior delas é, certamente, a adição dos pulos em parede ao leque de recursos do Omnimovement. O sistema de movimentação introduzido em 2024 dava liberdade total para que os jogadores praticassem um quase-parkour em meio ao combate armado, e agora traz um quê de Prince of Persia para a mesa.
Black Ops 7 não é sobre mira. Clicar headshots com precisão é importante para vencer combates, mas isso não passa perto de ser a habilidade mais necessária no game. Entender as nuances de movimentação é obrigatório para não se estressar com o jogo: saber para onde pular, em que momento usar os slides e quais paredes escalar é muito mais crucial do que, veja só, trocar tiros.
Por mais que Black Ops tenha se tornado isso nos últimos dois anos, a indústria e, especialmente, o público mais jovem já está acostumado com essa realidade há um bom tempo. Fortnite tem a construção como mecânica primária desde seu lançamento em 2015; Apex Legends propõe movimentos rápidos e precisos e segue sendo um sucesso no Steam; o próprio Valorant, que começou replicando a cadência do Counter-Strike, já abraçou a correria e mudanças de direção com alguns de seus personagens.
A vantagem que Call of Duty tem sobre todos esses é sua periodicidade, assim como a leadade de sua base de jogadores. Aconteça o que acontecer, o próximo CoD sempre será um dos jogos mais vendidos do ano. Aconteça o que acontecer, haverá um novo CoD no ano que vem. Com essa liberdade em mãos, a Activision pode experimentar com o que quiser, e aprender com os erros em tempo real.
Claro, não é só de Omnimovement que se faz Black Ops 7. A introdução da progressão global, que compartilha experiência entre todos os modos do jogo, é muito bem-vinda. Especificamente no multiplayer, as Especialidades Híbridas dão mais liberdade para que os jogadores criem seus próprios estilos de gameplay. Há, ainda, a chegada dos modos Overload — uma releitura do clássico Capture the Flag — e do Skirmish, que propõe um confronto de grande escala com 20 jogadores em cada equipe.
Call of Duty: Black Ops 7 dá prosseguimento ao trabalho que foi iniciado no último ano, e é fácil perceber que essa é a primeira vez desde os primórdios da franquia em que há uma consecutividade de jogos. O novo jogo não se diferencia tanto de BO6 na sensação que transmite ao jogar, ainda que, à moda CoD, traga novidades o suficiente para justificar sua existência.
Excluir comentário
Confirmar a exclusão do comentário?
Comentários (0)
Os comentários são moderados e caso viole nossos Termos e Condições de uso, o comentário será excluído. A persistência na violação acarretará em um banimento da sua conta.
Faça login no Omelete e participe dos comentários