Hell Clock | Game brasileiro ganha novos modos e anuncia expansão

O jogo brasileiro Hell Clock mal foi lançado e já alcançou alguns números impressionantes para o mercado nacional de games. O jogo atingiu 70 mil cópias vendidas em apenas uma semana. Agora, o estúdio Rogue Snail anunciou algumas novidades interessantes para o futuro do jogo.

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O game ganhará um Modo Normal reequilibrado, com o Modo Veterano mantendo o mesmo nível atual de dificuldade. Além disso, foram confirmados dois novos modos de endgame: Abismo e Esquecimento, mais próximos dos modos de jogo que os fãs de ARPG já conhecem. Para 2026, o game ganhará sua primeira expansão, Pesadelo Infinito, mais um modo de endgame para desafiar os jogadores. Para saber todos os detalhes sobre a atualização, visite a página do game no Steam.

Hell Clock teve um pico de 7 mil jogadores simultâneos em seu primeiro fim de semana. O jogo ganhou um banner de destaque no Steam por dois dias, e teve mais de mil avaliações na plataforma, com 81% delas sendo positivas. 

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O jogo mistura controles de RPGs de ação como Path of Exile e progressão de roguelike. No game, o protagonista Pajeú, é um ex-escravo e combatente de Canudos enviado para um purgatório futurista com demônios e pesadelos. Sua missão é resgatar o líder do levante armado, Antônio Conselheiro, de demônios que ameaçam aprisionar as almas dos combatentes do conflito em um ciclo eterno de tormento.

Em comunicado oficial, o diretor criativo da Rogue Snail, Mark Venturelli, também revelou que o jogo terá dublagem em português. O jogo tem um teste público disponível até 11 de dezembro. Para jogar, basta acessar a página do título na Steam.

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A Guerra de Canudos ocorreu entre 1896 e 1897, no interior da Bahia, entre tropas da recém-formada república brasileira e a comunidade de Canudos, reunida ao redor do líder Antônio Conselheiro, que atraiu multidões unindo um discurso de profecias religiosas com um sistema de trabalho na terra que acolheu ex-escravos e sertanejos em uma comunidade fora do domínio de fazendeiros locais. O conflito armado resultou em cerca de 25 mil mortes, incluindo o próprio Conslheiro, em quatro incursões do Exército à cidade.

Durante o conflito, Conslheiro foi retratado como um revoltoso monarquista e fanático religioso. Mais de cem anos depois, em 2019, ele foi incluído no panteão de heróis do Brasil pelo governo.