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Games
Crítica

Keeper é uma aventura mágica por cenários deslumbrantes

O jogo traz uma jornada épica e misteriosa de reconexão com a natureza

Omelete
4 min de leitura
Alpha Coda
17.10.2025, às 12H00.
Atualizada em 17.10.2025, ÀS 14H45
Keeper

Créditos da imagem: Divulgação/Xbox

Em Keeper você controla um farol que ganha consciência após Ramo, uma ave marinha, procurar abrigo de uma tempestade maligna. Se aventurando pelos cenários mais belos e místicos, você e ave irão desenvolver uma amizade e companheirismo ao longo dos anos, em uma jornada para salvar um mundo que se deteriora lentamente com uma corrupção que infectou a terra e os seres. Com esse dois personagens inusitados, a Double Fine Productions consegue trazer uma história inesperada e cheia de mistérios para aqueles que buscam um jogo para relaxar.

Definitivamente, o elemento que mais salta aos olhos no título é a arte lindíssima e única, em que cada screenshot tirado é uma pintura à parte. Esse estilo permite borrar os limites entre gameplay e cutscene: não há uma diferença clara entre os dois já que o jogo sequer possui uma HUD. Isso faz com que Keeper seja extremamente imersivo e envolvente, mesmo que a história seja contada sem nenhuma palavra. E a experiência de jogar é tão singular que é difícil até mesmo de descrever.

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Keeper
Divulgação/Xbox

Chamar o jogo meramente de um walking simulator é muito limitado. Sim, boa parte da experiência é passear e explorar os exuberantes arredores que interagem bastante com a luz do seu farol. Basta apontar para flores que elas desabrocham, cogumelos crescem, entre outras coisas. Mas claro que essa aventura também integra alguns quebra cabeças em que você precisará focar a luz ou pedir ajuda a seu fiel companheiro Ramo.

O jogo não é feito para ser difícil, frustrante ou fazer o player falhar; pelo contrário, é impossível dar game over. Indo na contramão da indústria, Keeper é feito para relaxar — relaxar enquanto caminha, resolve quebra cabeças, admira as paisagens e interage, além das músicas super suaves. Mas isso não quer dizer que não há o que se fazer. Na verdade, é preciso ir ajudando alguns personagens que se encontram no caminho. Muitos deles perderam objetos que precisam ser recuperados nas proximidades.

Keeper
Divulgação/Xbox

Entre esses quebra cabeças destacam-se os que vão e voltam no tempo. Com a luz do seu farol é possível voltar no tempo, na época que seu companheiro Ramo era apenas um ovo ou avançar para muito depois de sua morte, fazendo ele se transformar em um fantasma. Isso também afeta o cenário, desobstruindo passagens que foram bloqueadas pela corrupção ao longo dos anos ou avançar para um época em que pontes foram construídas sobre penhascos, permitindo acessar novos locais.

De modo inteligente, essas mudanças proporcionam desafios interessantes e que, apesar de pouco complexos, adicionam muito à dinâmica do jogo e permite que o engajamento continue, já que há sempre pelo menos algum desafio para enfrentar. Mas Keeper ainda consegue surpreender, pois em um mundo de constantes transformações é natural que o protagonista também se transforme ao longo dos capítulos.

Keeper
Divulgação/Xbox

Essas mudanças são muito bem-vindas e acontecem em momentos chave da história, portanto, para evitar spoilers, saiba apenas que essas novas formas do protagonista trazem uma elegância narrativa e um crescimento de personagem que é importante inclusive para o gameplay como um todo, já que elas vêm juntas de desafios totalmente novos.

Narrativamente falando, o título toma uma decisão peculiar: contar a história através da descrição das conquistas ao encontrar algumas estátuas espalhadas pelo mapa. Com o cenário artisticamente bem detalhado, é normal que ele possua diversas pequenas áreas escondidas ao longo do caminho, e aqui muitas delas foram usadas para esconder esses pedaços de história que vão surgindo com cada estátua e sua conquista correspondente.

Keeper
Divulgação/Xbox

Portanto, explorar é necessário para uma experiência mais completa e genuína do título, já que além de entender melhor a história, alguns desses locais escondem mirantes para o exuberante cenário. A talentosíssima equipe de arte de Keeper sabia muito bem o que estava fazendo quando tomou as decisões fundamentais que transformaram o jogo em uma obra de arte.

Por último, o jogo consegue transmitir bem a inspiração principal que levou a criação do título — o momento de isolamento e reconexão com a natureza que várias pessoas viveram durante a pandemia. A viagem do farol e de Ramo, apesar de cercada de encontros com outras criaturas, é bastante solitária, mas a sensação de se sentir parte da natureza já começa nos primeiros segundos, quando um objeto inanimado resolve embarcar em uma jornada para chegar ao topo de uma montanha.

Entenda porque essa crítica não tem nota!

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