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Games
Crítica

Dying Light: The Beast é a evolução de Kyle Crane e da franquia

Focando em mecânicas que agradam os jogadores, o título é uma retomada competente da fórmula que o levou ao sucesso

Omelete
4 min de leitura
Alpha Coda
19.09.2025, às 14H55.
Dying Light The Beast

Créditos da imagem: Divulgação/Techland

Dying Light: The Beast, novo título da Techland, traz de volta Kyle Crane, protagonista do primeiro jogo da série, em uma história envolvente e desafiadora em Castor Woods, uma pequena cidade rural turística da Inglaterra. Depois dos acontecimentos da DLC de Dying Light, Crane é capturado e transformado em cobaia pelo Barão, uma figura misteriosa, arrogante e distante que comanda uma mega operação em Castor Woods. Seus experimentos com genética de infectados levou à criação de diversas criaturas chamadas de quimeras, que Crane irá caçar durante sua jornada.

Dying Light The Beast
Divulgação/Techland

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O mundo aberto com cenários mais naturais traz desafios diferentes de parkour de forma intuitiva, sem que a exploração fique comprometida. Mesmo que pareça complicado adaptar as escaladas em ambientes urbanos para uma floresta, o título faz um bom trabalho para que o jogador consiga se guiar mesmo quando estiver correndo por um local novo. Além disso, é divertido e recompensador explorar as possibilidades do mapa, já que ou elas irão te levar a novos locais seguros, ou te darão um momento de vantagem contra os infectados.

Em termos de história, a missão principal é bem linear, transitando entre caçar e pesquisar as quimeras do Barão, e ajudar as comunidades locais a sobreviver. Não há nenhuma grande surpresa ao longo da narrativa, mas a escalada de dificuldade e tensão é notável — ainda que os momentos de apreensão sejam bem equilibrados com respiros. O jogo não é tão pesado no terror e consegue dosar bem a ansiedade em momentos críticos.

E sobre o gênero, ele se destaca muito mais pela ação, já que Kyle Crane consegue se transformar na fera, diminuindo o impacto do terror. Explorar as casas, florestas e áreas escuras ainda é muito estimulante e rende boas recompensas que serão essenciais para criar os itens para o combate. Ao longo da história, entretanto, essa necessidade vai se esvaindo, pois Crane acaba ficando bastante forte e os itens vêm de forma natural.

Dying Light The Beast
Divulgação/Techland

Dentro do combate os desenvolvedores queriam que ele fosse de brutalidade primitiva esmagando crânios e despedaçando corpos. Com certeza os fãs de gore vão adorar o banho de sangue e tripas que o combate corpo a corpo proporciona. E como encontrar munição pelo mapa é um pouco complicado, a maior parte do tempo o jogador estará estraçalhando zumbis com machados, pás e soqueiras.

Dying Light The Beast
Divulgação/Techland

Há diversas missões secundárias espalhadas pelo mapa que dão um brilho maior à ambientação de Castor Woods. Essas narrativas são até mais interessantes do que a principal, ainda que a execução seja questionável. Em meio a histórias de pais desaparecidos, tramas de traição e recursos que precisam ser recuperados, o jogador enfrenta um problema em várias dessas missões: objetivos propositalmente inflados para que o jogo dure mais tempo. Pode até ser um exagero da minha parte, mas incomodou um pouco o vai e volta constante que algumas missões propõem.

Outra novidade de The Beast são os carros espalhados pelo mapa que o jogador pode usar para se deslocar, já que algumas áreas são bem remotas e pode levar algum tempo para chegar a pé. Bem mais adaptados ao controle do que ao mouse e teclado, os veículos são ótimos para cruzar o mapa, mas levemente frágeis e com pouco combustível. Se algum zumbi especial que tenha explosivos for atingido, o carro pegará fogo em poucos segundos. O combustível pode ser abastecido, desde que esse item esteja no inventário, mas para usá-lo é preciso sair do carro — que geralmente está no meio de uma horda, já que as rodovias costumam ter mais infectados. É interessante que uma mecânica que poderia ser muito poderosa, foi bem dosada com algumas fragilidades que a tornam um pouco menos prática.

Dying Light The Beast
Divulgação/Techland

Na árvore de habilidades, além da sobrevivência, força e agilidade, você encontra as habilidades da fera, que vão sendo desbloqueadas à medida que as quimeras são abatidas. Elas dão vantagens importantes como conseguir controlar a ativação do modo fera e até permitir que ele seja usado antes da hora.

De modo geral, Dying Light: The Beast é um título decente e competente que traz novas mecânicas para a franquia enquanto resgata outras que foram abandonadas desde o primeiro lançamento, focando em uma melhoria geral da experiência do jogador. Essa missão é um sucesso, assim como a recriação de um cenário que intercala áreas urbanas com florestas e campos sem comprometer o parkour, que é um dos pilares da franquia. Com foco especial no combate, o jogo é uma evolução natural do protagonista que continua bastante carismático.

Nota do Crítico

Dying Light: The Beast

Dying Light: The Beast

18.09.2025
Ação
Desenvolvedora: Techland
Publicadora: Techland
Classificação: 16 anos
Testado em: PC

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